Uma entrevista de Geneton com Carlos Heitor Cony

Carlos Heitor Cony/Divulgação

Carlos Heitor Cony/Divulgação

 

Amanhã, Geneton Moraes Neto entrevista Carlos Heitor Cony para o ‘Dossiê GloboNews’. Na entrevista, o acadêmico, que terá toda a sua obra relançada aos 89 anos, revela que não pretende ser enterrado no mausoléu da Academia Brasileira de Letras quando morrer; confessa que inventava histórias quando exerceu a profissão de jornalista; faz uma confidência sobre o ex-presidente Juscelino Kubitschek (ele escreveu o livro de memórias do ex-presidente); e revela por que resolveu votar em Fernando Henrique Cardoso quando ele se candidatou à ABL, surpreendendo os acadêmicos, já que ele havia passado oito anos criticando o seu governo nos jornais.

Sobre o passado como jornalista, Cony revela que cometeu alguns pecados. “Eu inventava muito”, confessa o ocupante da cadeira número três da Academia Brasileira de Letras. Durante pelo menos dez anos, ele escreveu, na extinta revista Manchete, entrevistas com Allan Richard Way, um vidente cego, que vivia recluso numa mansão nos arredores de Londres. A cada mês de janeiro, o vidente dava uma longa entrevista exclusiva a Richard MacPherson, o único repórter do Ocidente que tinha acesso a ele. O suposto vidente chegou a prever o desabamento da ponte Rio-Niterói, provocando a reação de autoridades federais da época. Mas tanto o repórter quanto o vidente nunca existiram. Eram invenções de Cony. A entrevista de Carlos Heitor Cony a Geneton Moraes Neto vai ao ar no sábado, às 21h05, na GloboNews.

Author: João Alberto

Compartilhe este post