A queda na intenção de consumo

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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) brasileiras caiu pelo nono mês seguido em outubro, com 78,4 pontos, em uma escala em que resultados menores que 100 indicam insatisfação com a situação atual. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

O resultado de outubro representa o menor valor da série histórica iniciada em 2010 e está 35,5% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado, quando chegou a 121,5 pontos. Em relação a setembro deste ano, houve queda de 1,8%.

Para a CNC, o resultado reflete a “continuidade do quadro de deterioração do País nos últimos 12 meses, com aceleração da inflação, enfraquecimento da atividade econômica e aumento da incerteza política”.

Nenhum dos sete componentes da ICF teve variação positiva em relação a setembro e todos caíram mais de 18% em relação ao ano passado. Na comparação com 2014, as perspectivas de consumo e o momento para a compra de bens duráveis foram os indicadores que mais caíram na pesquisa, com 51,9% e 51% de queda. Para 70,7% dos entrevistados, o momento é considerado “mau” para a aquisição de bens duráveis, enquanto 22% consideram “bom”.

Em relação ao mês passado, o indicador que mais apresentou recuo em outubro foi o nível de consumo atual, com -3,7%.

A Intenção do Consumo das Famílias tem a menor pontuação registrada no Sudeste, com 67,2 pontos. A segunda menor é a do Centro-Oeste, com 84 pontos. O Nordeste tem o maior índice, 93,2 pontos, mas registra queda de 1,5% em relação a setembro e de 30,3% na comparação com 2014. No Sudeste, a queda ante o ano passado chega a 41,

Author: João Alberto

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