Lenine foi o destaque dos shows no Marco Zero no Sábado de Zé Pereira
Com informações do Portal Diario de Pernambuco
Ontem foi o segundo dia de shows do Carnaval 2016 no palco do Marco Zero. A grande atração do Sábado de Zé Pereira, o Galo da Madrugada, fez o Recife Antigo ficar um pouco mais tranquilo durante a noite. No palco, uma programação dedicada exclusivamente a atrações pernambucanas. O cantor Lenine, que não participou do Carnaval no ano passado, foi a grande atração da noite.
Quem abriu os trabalhos, por volta das 20h40, foi o Maestro Duda acompanhado de uma orquestra. Tocou canções em homenagem a vários artistas locais, incluindo Maestro Forró. Silvério Pessoa entrou logo depois, por volta das 22h. Silvério privilegiou o frevo em seus arranjos e seu show contou com três participações: do cantor Almério, que venceu o concurso popular Natura Musical 2015, a cantora e bailarina Flaira Ferro e o cantor e compositor Lula Queiroga.
Já o show de Nena Queiroga foi marcado pelo repertório eclético. As canções entoadas foram de Tente outra vez, de Raul Seixas, até Arerê, da Banda Eva. A cantora, claro, não deixou os cinquenta anos do nascimento de Chico Science passarem em branco: cantou A praieira e Maracatu atômico, acompanhada em coro pelos presentes.
Quando a grande atração da noite subiu ao palco já era perto de 1h da manhã, mas o público pareceu nem notar, já que lotava o Marco Zero. Lenine entrou parecendo estar decidido a matar a saudade do Carnaval pernambucano. No total, cantou 20 músicas: sete do seu novo álbum “Carbono” e o restante de sucessos seus já consagrados.
Durante o show, dedicou um momento à versão acústica de Hoje eu quero sair só, que não estava no repertório da apresentação. O mesmo aconteceu com Paciência e Leão do Norte, em momentos que levantaram o público. Para encerrar a apresentação, o cantor Lula Queiroga voltou ao palco para cantar Alzira e a torre. Almir Rouche foi o escalado para encerrar a noite de festa e já subiu ao palco por volta das 2h30. Cantou desde músicas mais lentas, até frevos rasgados que animaram os que ainda resistiam.
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