Claudia Leitte é autorizada a captar R$350 mil pela Lei Rouanet

Claudia Leitte. Crédito: Divulgação

Claudia Leitte.- Crédito: Divulgação

O Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet (lei de incentivo à cultura), autorizou a captação de R$356 mil para o lançamento de um livro sobre a cantora Claudia Leitte. A Ciel, empresa que administra a carreira de Claudia, teria pedido inicialmente R$540 mil para financiar o projeto. A autorização de renúncia fiscal para a cantora resultou em inúmeras críticas à cantora e ao MinC. Em resposta, a equipe da cantora disse que o projeto do livro estava “abortado”.

O projeto do livro da baiana, uma das maiores do showbiz do Brasil e também agenciada pela Roc Nation, do rapper americano Jay-Z, contaria com uma entrevista exclusiva, letras e cifras de músicas e fotos. O projeto pedia recursos para a publicação de 2 mil exemplares, que seriam “distribuídos para o público”. No entanto, uma parte desses livros iria para patrocinadores e imprensa.

Claudia Leitte - Crédito: TV Globo/Divulgação

Claudia Leitte no The Voice Brasil – Crédito: TV Globo/Divulgação

A assessoria de imprensa da cantora divulgou uma nota que dizia: “Em 2014, um projeto previa um livro institucional sobre Claudia Leitte – ao contrário do noticiado pela imprensa, não tratava-se de uma biografia. Ontem, também pela imprensa, a Ciel – empresa que gere a carreira da artista – soube que o projeto, em total conformidade com Lei Rouanet, foi aprovado. Deste modo, a Ciel poderia captar recursos junto a iniciativa privada. No entanto, a Ciel repudia notícias maldosas que sugerem que Claudia Leitte se beneficia de incentivos fiscais e informa ainda que o mesmo já estava abortado – sendo assim, como o recurso não foi captado, será arquivado no MinC (Ministério da Cultura).”.

Claudia Leitte já foi beneficiada anteriormente com a Lei Rouanet. Em 2013, a cantora captou R$5,8 milhões para shows pelo país.

No início do mês, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que a Lei Rouanet não poderia ser aplicada em projetos que tivessem “potencial lucrativo”. No entanto, essa medida ainda não está em vigor.

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