Caio Castro conta paixão que viveu em Las vegas

Caio Castro - Crédito: Flavia de Quadros/indicefoto.com

Caio Castro – Crédito: Flavia de Quadros/indicefoto.com

Outra história do livro É por aqui que vai prá lá, que Caio Castro lançou ontem no Recife:

Ele se apaixonou durante o período que passou fora do país. Em Las Vegas, conheceu uma brasileira em uma pool party. Quando foi para Orlando, ficou com a “garota na cabeça” e decidiu surpreendê-la. Inventou uma desculpa para conseguir o endereço dela e descobriu que ela estudava e morava em San Diego. Pegou um voo para lá e a surpreendeu:

“Nossa, essa hora foi tensa e incrível ao mesmo tempo. “O que cê tá fazendo aqui?” Estávamos conversando normal, mas na minha cabeça cada pergunta e resposta eram seguidas por um minuto de silêncio. “Fedex, sua encomenda chegou!” “Ai, você é louco, como assim?” Daí ficamos naquelas, sem saber bem o que falar, e ela me perguntou o que eu tinha ido fazer lá. “Ué, vim te ver.” (…)  Ficamos batendo papo, se reconectando, e ela falou pra gente ver o pôr do sol na praia. (…) Estávamos em uma galera conversando, tomando cerveja, batendo papo e o sol começou a se pôr, incrível, no mar. Falei pra andarmos de skate, daí a coloquei nele e fui empurrando, o sol baixando, a gente trocando uns beijinhos, que momento incrível. E pensei nessa hora: “Ferrou. Tô apaixonado. Vou me envolver sério aqui”. (..) Aquele lugar ficou com a cara e o cheiro dela pra mim, mesmo quando voltei depois, sem termos mais nada. Depois de uma temporada de viagens curtas, chegou a hora de eu voltar pro lado da Europa, e parecia que a gente sentia que não ia se ver de novo. No dia que eu ia viajar, acordei cedo, na sala ela tinha uma canga na parede com assinaturas de amigos, e eu escrevi nela: “Se há uma razão pra eu voltar pra Califórnia, a razão é você”, e botei um coração. Era uma despedida, mas nenhum de nós estava aceitando aquilo. (…) Foi a última vez que nos vimos. Nos falamos ainda pelo telefone, mas daí eu fui indo de um lugar pro outro, perdi meu celular algumas vezes e fui perdendo o contato com ela. Muito tempo depois, já no Brasil, soube dela porque um amigo meu estava namorando uma amiga dela, que disse que eu tinha sido um idiota e sumido. Pedi o telefone dela pelo amor de Deus e liguei. Ela estava p@ta comigo, expliquei tudo que eu tinha passado e tal, mas ela tinha conhecido alguém e estava quase casando. Fiquei mal em saber, mas minhas viagens tinham acabado levando àquilo. A vida aconteceu.”

 

Salvar

Author: João Alberto

Compartilhe este post