Show acústico de O Rappa trouxe clima de alegria e amor ao Recife

Por Julia Schiaffarino

Geral do evento. Crédito: Luiz Fabiano

Geral do evento. Crédito: Luiz Fabiano

Em um show que reproduziu o clima da gravação do DVD Acústico Oficina Brennand, lançado no início deste ano, O Rappa voltou, ontem no Recife, para uma noite que se traduz numa declaração de amor do grupo à capital Pernambucana. Mestre na arte da interação com o público, Falcão contou histórias de músicas, falou da admiração por personalidades locais, levou uma sanfona para o palco e homenageou Francisco Brennand, Luiz Gonzaga, Lula Queiroga e Fred Zero Quatro, que chegou a fazer uma participação, cantando ao lado deles Meu Esquema. “Se vocês soubessem como eu amo Pernambuco… pode me chamar para comer um caranguejo que eu vou”, brincou em um dos momentos.

Crédito: Luiz Fabiano

Crédito: Luiz Fabiano

Crédito: Luiz Fabiano

Crédito: Luiz Fabiano

O repertório trouxe todas as músicas que integram o DVD e a ambientação ficou por conta de um cenário com réplicas de esculturas de Francisco Brennand e projeções que buscaram reproduzir o ambiente do museu no palco. A noite foi aberta com a música Pescador de Ilusões, que também abre do projeto gravado no Oficina. Nas batidas, a leveza do acústico marcou presença, porém, o grupo conseguiu casar perfeitamente essa face com a energia que tudo exorciza, tão marcante dos shows do Rappa, sacudindo o pavilhão do Centro de Convenções, que aliás, estava lotado.

Crédito: Luiz Fabiano

Crédito: Luiz Fabiano

Em “Intervalo Entre Carros” Falcão fez uma homenagem às mulheres chegando a brincar que não eram apenas os cantores sertanejos que sabiam cantar para “elas”. Ao cantar “Uma Vida só”, destacou: “esta é a música que deu o start (para gravação do DVD Acústico na Oficina Brenand)”. Como não poderia deixar de ser, os clássicos ecoaram mais alto cantados em coro pelas vozes presentes no Pavilhão. E em quase três horas e show foram muitos, sendo um dos mais vibrantes “Me Deixa”.

Os produtores Bruno Rego e Bruno NOvaes. Crédito: Luiz Fabiano

Além de Zero Quatro, participaram da noite a banda Zero Bronca, que abriu os trabalhos e o grupo cearense RAPadura Xique-Chico e Rafinha Bravoz. Os cearenses além de terem feito o show que antecedeu a apresentação da noite, subiram ao palco ao lado do Rappa, misturando sons característicos da cultura nordestina com a batida do rap. Eram quase seis da manhã quando o Rappa deixou o palco. O show de ontem faz parte da turnê de apresentação do CD e DVD acústico Oficina Francisco Brennand.

Waldemar Valente, Ademar Santos e Gustavo Melo. Crédito: Luiz Fabiano

Um novo projeto do grupo deve sair no carnaval do próximo ano. Para isso serão usadas as imagens que foram gravadas no Marco Zero, no início deste ano. A ideia original era que o DVD Acústico Brennand combinasse takes gravados no museu com externas do show feito no antigo, mas o grupo avaliou que as gravações feitas na Oficina estavam tão boas que não mereciam cortes e opção foi por guardar o que havia sido feito paralelamente. Assim que os fãs podem esperar novidade.

Dani Morais. Crédito: Luiz Fabiano

Dani Morais. Crédito: Luiz Fabiano

Gal Arruda. Crédito: Luiz Fabiano

Gal Arruda. Crédito: Luiz Fabiano

Author: Juliana Freire

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