Djavan encanta com novas e antigas canções em show no Classic Hall

Por Marcionila Teixeira/Especial para o Blog João Alberto

Crédito: Welington Pereira/Divulgação

Crédito: Welington Pereira/Divulgação

Djavan é uma declaração de amor. Não uma, na verdade, inúmeras. O show do artista alagoano, neste sábado, no Classic Hall, entrou pela madrugada do domingo e terminou com a interpretação de Sina, acompanhada por um coro gigante improvisado pelos fãs do cantor que encheram a casa. Djavan, com quatro décadas de carreira, está a caminho de encerrar turnê do lançamento do disco Vidas pra contar. Continua dedicando amor por onde passa. A turnê já percorreu mais de 30 cidades brasileiras, além de Santiago, Buenos Aires, Lisboa, Porto e Estoril.

Crédito: Welington Pereira/Divulgação

Crédito: Welington Pereira/Divulgação

Em uma das 12 músicas do novo disco, Dona do Horizonte, feita em homenagem à mãe, Djavan lembrou quando era criança e ela lhe incentivava a cantar. No show, ele cantou também Vidas pra contar, que dá nome ao álbum e, apesar de pouco conhecida do grande público, é vencedora do prêmio Grammy de Música Latina do ano passado na categoria melhor canção em língua portuguesa, como bem lembrou o artista. Em Vida Nordestina, faixa de abertura do álbum, ele faz uma homenagem ao povo da região, algo recorrente em suas canções. O disco está no mercado desde o final de 2015.

Crédito: Welington Pereira/Divulgação

Crédito: Welington Pereira/Divulgação

Ao que parece, no entanto, o repertório da turnê costuma ser dominado pelos eternos sucessos de Djavan. Pelo menos foi assim no Recife. O público vibrou com Linha do Equador, Oceano, Lilás, Eu te devoro, entre outras. Os sopros eram um show de música à parte, acompanhados pela coreografia de um Djavan mais em forma do que nunca. O próprio artista assina a direção do espetáculo. A banda é formada por Carlos Bala (bateria), Jessé Sadoc (flügelhorn, trompete e vocal), Marcelo Mariano (baixo e vocal), Marcelo Martins (flauta, saxofone e vocal), Paulo Calasans (teclados e piano) e João Castilho (guitarras, violões e vocal).

Crédito: Welington Pereira/Divulgação

Crédito: Welington Pereira/Divulgação

O cenário trabalha com o conceito de que a vida é um grande livro em branco, preenchido aos poucos pelos acontecimentos. Quem abriu o show foi o cantor Toni Veras. O que deixou mesmo a desejar foi o calor dentro da casa de shows e o preço da bebida alcoólica: R$ 8 uma latinha de cerveja com 350 ml.

Compartilhe este post