Grife Mulheres de Argila trabalha com sobras da indústria do jeans

Crédito: Divulgação / Mulheres de Argila

Crédito: Divulgação / Mulheres de Argila

A grife de Caruaru Mulheres de Argila tem estande na Fenearte até hoje, às 22h. O projeto que engloba 15 moradoras carentes do Alto do Moura dá nova finalidade ao resíduo do jeans. São peças como: tapetes, almofadas, bolsas e jogos americanos feitos a partir de trama exclusiva, ancorada nos princípios da sustentabilidade, tendo a reciclagem de resíduos do jeans como ponto de partida.

Crédito: Divulgação / Mulheres de Argila

Crédito: Divulgação / Mulheres de Argila

O ponto de partida são as ourelas (fitas de jeans), reunidas em uma trama, que origina o tecido usado na fabricação dos produtos. “Fazemos o reaproveitamento do resíduo do jeans. Esse material iria para o lixo e é trabalhado, preparado pelas trameiras e dá origem a tecidos únicos, já que nossa matéria-prima não se repete. Isso é interessante porque as peças estão sempre em tons diferentes, são quase coleções exclusivas”, explana Wilber Lima, um dos responsáveis pelo projeto.

Crédito: Divulgação / Mulheres de Argila

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O projeto Mulheres de Argila foi lançado em 2011, como um grupo de produção social e econômica formado por artesãs tendo como foco a promoção e preservação da identidade do Alto do Moura por meio da sustentabilidade. O Sebrae e o Centro Pernambucano de Design foram os parceiros iniciais e as primeiras coleções contaram ainda com o corte do estilista Melk Z-da – quem desenvolveu as tramas e alguns dos modelos que servem de base ainda hoje para os produtos.

 

Author: Júlia Molinari

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