Problema com as bagagens de mão em empresa aérea de baixo custo na Europa

Avião da Ryanair

Avião da Ryanair

 

As novas regras impostas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) às companhias aéreas brasileiras este ano já são bem conhecidas em outras partes do mundo. A low-cost Ryanair, por exemplo, já pratica uma série destas regras nos destinos em que atua, entre elas a permissão dada a cada passageiro para embarcar com até duas malas de mão. No entanto, os passageiros que utilizam os serviços da aérea já estão achando maneiras de se aproveitarem cada vez mais desta permissão e, deste modo, evitar o pagamento de taxa extra para o despacho.

De acordo com os próprios executivos da Ryanair, os passageiros perceberam que não é necessário despachar bagagens para viajar. Tanto é que tem crianças que estão ajudando os pais e carregando até duas malas sem precisar pagar por taxas extras, que por vezes podem custar até mais caro do que o próprio assento. É bom lembrar que uma peça pode ter até 10kg e a outra deve ser pequena, capaz de ser acomodada no espaço embaixo do assento a frente. Isto faz com que menos de um a cada seis passageiros pague por uma bagagem despachada.

O CEO Neil Sorahan afirmou que a companhia aérea, por conta disso, já está considerando a revisão completa de sua estratégia, com chances de extinguir o direito a segunda peça de bagagem de mão. “Estamos vendo crianças de dois anos de idade carregando malas para dentro do avião como uma forma das pessoas tirarem vantagem disso. Somos bem generosos com relação ao embarque de bagagens de mão e se todo mundo seguisse esta regra, não haveria problema. São aquelas pessoas que embarcam até com pia de cozinha que podem fazer a política da Ryanair mudar”, desabafou.

 

Author: João Alberto

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