Especial: A tradição de Katia Peixoto é com o almoço de Natal
O cachorrinho Tom é o mimo da arquiteta Katia Peixoto, da mãe, Nayde Pedrosa, e das filhas Maria Eduarda e Maria Cecília. Créditos: Roberto Ramos/DP
Muitas famílias consideram o Natal uma data de comemoração, mas não seguem à risca o seu significado religioso. Para a família da arquiteta Katia Peixoto, casada com Eduardo Henrique de Oliveira e mãe de Maria Eduarda, de 25 anos, e Maria Cecília, de 24, é celebrado o nascimento do menino Jesus. “No Natal, celebramos o nascimento. Nascimento de Jesus, de um novo ano que vai chegar”, explica. “É a finalização de um ciclo. Para nós, é época de receber os amigos, a família e agradecer por todas as bênçãos”.
Diferente de muitas casas, o lar de Katia recebe as comemorações natalinas apenas no dia 25 de dezembro, não na véspera, seguindo a tradição da sua mãe Maria Neyde Pedrosa: “É um tradicional almoço natalino, que começou desde que eu era pequena, na casa da minha mãe”. E ela ainda conta o que não pode faltar: “A nossa mesa natalina, que repomos ao longo do dia, pois temos amigos e familiares indo e vindo, o tempo inteiro”, admite o costume diferente. São dois turnos, onde no primeiro chegam os familiares para o amigo secreto e, ao longo do dia, vão chegando amigos para participar.
A arquiteta mantém a decoração da árvore dourada, que foi montada por Andrea Manzi. A cada ano, são renovados bolos e decoração de mesa, apesar de serem fiéis às cores e enfeites natalinos. Quem participa da brincadeira de Natal é o pet Tom, um Spitz alemão que ganha vários acessórios especiais. Katia relembra os bons tempos com suas filhas. “Quando eram pequenas, fazíamos até as pegadas do Papai Noel, com espuma de barbear, em nossas janelas”, relata. Mas hoje as coisas mudaram. “Agora, as meninas gostam mais de me ajudar nos preparativos da festa, arrumar a mesa de frios, de doces, comprar as flores, ir à padaria atrás de achadinhos”.
