Noite de abertura da 21ª Casa Cor Pernambuco foi marcada com festa
A 21ª edição da Casa Cor Pernambuco, liderada por Isabela Coutinho e Carla Cavalcanti, foi aberta oficialmente com festa, na noite desta quinta-feira, reunindo o mundo da arquitetura e decoração do estado. Neste ano, a mostra está montada no casarão da família Santos, local onde o empresário João Santos nasceu, fundador de um dos maiores conglomerados do nordeste brasileiro, que atuou nos setores de comunicação, cimento, transporte, papel e celulose e sucroalcooleiro, e Rosália Santos residiu, na Avenida 17 de Agosto, no bairro de Casa Forte.
Os convidados começaram a chegar no local por volta das 20h, horário que sucede o período de congestionamento na Avenida Rui Barbosa e 17 de Agosto, que dão acesso ao local do evento. Apesar da chuva, os convidados não se intimidaram e circularam pelos diversos ambientes da casa. Destaque para Zezinho Santos, que tocou piano para os convidados que circulavam por seu ambiente. Lindo de ver e ouvir. A seleção musical da Sala de Estar criada por ele e o marido, Turíbio Santos, foi escolhida a dedo.
Pedro Ariel, diretor de relacionamento da Casa Cor, revela a importância do tema Casa Viva para a criação dos ambientes nesta edição. “A Casa Viva é uma reação ao mundo muito tecnológico em que nós nos encontramos hoje. A gente fica muito tempo conectado. E essa tecnologia acarreta uma certa frieza. Um exemplo disso é a luz artificial e azulada dos dispositivos. Então a proposta é trazer de volta aos revestimentos os materiais mais orgânicos, além de trazer a vida pra dentro de casa – como por exemplo através de plantas, que acaba sendo a maneira mais óbvia de trazer vida, pois são seres vivos que precisam de cuidado, e que também atrai outras vidas, como insetos. A Casa Viva é a necessidade que nós apresentamos em nosso contexto”, explicou.
Mas não pense que a tecnologia foi deixada de lado. A diretora-superintendente da Casa Cor, Lívia Pedreira, reconhece a importância e papel da tecnologia no mercado. “Há vários fatores que influenciam a maneira de nós morarmos. A questão da tecnologia e o desejo das pessoas estarem em ambientes que sejam mais fluidos exige que os espaços proporcionem várias funções. Existe uma grande mudança na sociedade em questão de inovações tecnológicas, e as mudanças de comportamento afetam no nosso jeito de morar. A Casa Cor tem o papel de antecipar e promover inspiração para as pessoas morarem bem. Não podemos ter medo do futuro. Temos que captar essas mudanças e provocar os profissionais e a indústria a refletir e se antecipar nesse processo”.
Um dos grandes destaques deste ano foi a presença de vários ambientes assinados por uma nova geração de arquitetos. Uma das responsáveis pela organização da mostra pernambucana, Isabela Coutinho, comenta que é necessário trazer inovação ao evento. “A gente sempre têm uma preocupação em estimular o novo, o jovem talento. Aqueles que estão iniciando o processo de criação devem ser tão valorizados quanto os consagrados – e esse ano conseguimos fazer uma divisão muito feliz com isso. É um grande prazer agregar os novos com os tradicionais, é sempre um conjunto muito saudável”, explicou.
A DJ Lala K foi responsável por animar os convidados co um repertório repleto de músicas techno, como o synthwave típico dos anos 1980, mesclando com músicas do universo pop. A presença dos convidados foi concentrada nos ambientes externos, onde puderam desfrutar do buffet e serviço de bebidas. Confira algumas fotos de quem circulou pela noite de abertura da Casa Cor Pernambuco:
Leia mais sobre o assunto:
Jardim vertical, tons terrosos e ambientes monocromáticos na Casa Cor