Wesley Safadão: “Muito feliz em ser parte de um dos melhores carnavais do país, que é no Recife”
Com dezessete anos de carreira, dono de incontáveis hits e uma média de 22 shows por mês, Wesley Safadão faz cinco apresentações no período de carnaval (janeiro – fevereiro) em Pernambuco. Nesta sexta-feira (24), o cantor agita o tradicional bloco Segura a Seringa, organizado pelo Hospital Português, no Classic Hall, em Olinda.
A prévia carnavalesca que acontece desde 1995, terá como tema, neste ano, Saudações do Imperador ao Carnaval de Esplendor, uma homenagem à primeira vez que a Família Imperial veio a Pernambuco, 160 anos atrás. Em 2020, além de Safadão, a festa terá o veterano Saulo Fernandes dividindo o palco da folia.
Levando o forró pela primeira vez ao evento, Safadão revela estar se sentindo honrado ao substituir a cantora Ivete Sangalo, figura cativa no Segura a Seringa, se apresentando como atração principal do bloco por muitas edições. “Além de ser uma grande responsabilidade é uma honra, ela sem dúvida é uma das artistas mais completas e maiores do país ainda mais nessa época de folia”, conta.
Para ele, o seu estilo musical, embora não seja considerado muito tradicional nesta época do ano, vai levar “muito agito e alegria” para o público. “Há anos o carnaval era bem fechado nos ritmos de cada região, creio que nos últimos dez anos essa realidade mudou e hoje em dia você pode estar em uma festa, um evento nesse período e escutar de tudo um pouco”, acredita Safadão. “Me sinto muito feliz em ser parte de um dos maiores e melhores carnavais do país que é em Recife”, completa o forrozeiro.
Confira a entrevista completa:
O forró não é um ritmo tão tradicional do carnaval, como você se sente sendo a principal atração de uma das mais consagradas festas desse período no Recife?
Há anos, o carnaval era bem fechado nos ritmos de cada região. Creio que nos últimos dez anos essa realidade mudou e hoje em dia você pode estar em uma festa, um evento nesse período e escutar de tudo um pouco. Me sinto muito feliz em ser parte de um dos maiores e melhores carnavais do país, que é no Recife.
Substituir Ivete Sangalo é uma responsabilidade a mais?
Além de ser uma grande responsabilidade, é uma honra. Ela, sem dúvida, é uma das artistas mais completas e maiores do país, ainda mais nessa época de folia.
O público pode esperar alguma novidade nos shows do carnaval?
O que posso adiantar é que músicas para animar a galera não vão faltar. Serão dias de festas com muito agito e alegria para os meu fãs.
Você ainda pretende lançar alguma música para concorrer a hit do carnaval?
Estou trabalhando na minha música Na Cama Que Eu Paguei, com participação dos meus amigos Zé Neto e Cristiano. O resultado deste single me surpreende cada dia mais, só no meu canal do YouTube o clipe já conta com mais de 91 milhões de visualizações.
Com tantos shows, vai dar tempo de curtir o carnaval fora dos palcos?
Não. Já tem tempo que passo o carnaval trabalhando e eu gosto muito!
E antes da fama, você gostava de brincar carnaval? O que costumava fazer?
Quem não gosta de curtir o carnaval né… (risos) É um dos períodos do ano mais aguardados. Más comecei na estrada muito cedo, então faz tempo que não vou para as festas de carnaval como folião… (risos).
O brasileiro costuma dizer que o ano só começa depois do carnaval, quais são seus planos para quando passar o período da folia de momo?Normalmente depois do carnaval tiro alguns dias para descansar e curtir muito minha família.
Você considera que já conquistou tudo o que queria na carreira? Já chegou a cogitar uma aposentadoria?
Ainda não, para as duas perguntas. Tem muito lugar nesse mundão que eu ainda não me apresentei e, se Deus permitir e a saúde ajudar, estarei no palco por muitos e muitos anos. Amo meu trabalho.
Como você avalia o desempenho do seu apadrinhado Eric Land, que lançou oficialmente sua carreira, em outubro, no Recife?
Cada vez mais ele está conquistando seu espaço no mercado musical e o público tem recebido muito bem o trabalho dele.
Você acredita que se distanciou um pouco do forró?
De jeito nenhum, apenas me permiti “passear” por outros gêneros. A música é uma arte e não tem porque estar “preso” a um ritmo só.