Pesquisa: Covid-19 e relações sexuais, saiba como se prevenir

Em tempos de pandemia, questionamentos sobre as mais variadas temáticas passaram a fazer parte do dia a dia da população. Um assunto que gera bastante dúvida e acaba ficando em segundo plano, quando se trata da difusão do tema em grandes veículos, é a sexualidade em tempos de isolamento social.

Com o objetivo de verificar como as pessoas de ambos os sexos e nas suas diversas orientações, percebem e/ou compreendem a questão da vivência da sexualidade, em tempos de pandemia, o psicólogo pernambucano, sexólogo e terapeuta sexual e da pessoa idosa, Prof. Dr. Walfrido Menezes elaborou uma pesquisa aprofundada sobre a temática. “Mesmo que não seja comprovado que o vírus possa ser sexualmente transmissível, por meio da penetração, do sêmen ou de secreções vaginais, sabemos que ele passa principalmente pelo aparelho respiratório e ocular, o que não deixa de ser preocupante já que também fazem parte da relação”, afirma Walfrido.

Os dados coletados em todos os estados do Brasil, entre a faixa etária de 18 a 100 anos de idade, mostram resultados oscilantes a cerca do conhecimento geral sobre a sexualidade nesse período. Isso acontece porque muitas pessoas não tem conhecimento sobre as consequências que o ato sexual possa ocasionar em meio à pandemia do novo coronavírus. “A maioria dos que responderam a pesquisa não tem uma compreensão ampla sobre a vivencia plena de sua sexualidade e suas práticas, oscilando entre dúvidas, e inseguranças, ao mesmo tempo em que expressão, que precisariam está por dentro da temática, para terem uma atitude de distanciamento, cuidados prevenções”, explica o pernambucano.

Podemos assegurar então, que apesar das fortes campanhas de prevenção ao contágio da Covid-19, algumas questões acabam ficando de lado. Assim, se faz necessário alertar a população sobre esse tipo de contágio, que pode acontecer por troca salivares, abraços e outras demonstrações de afeto e deve ser evitado.

Author: Marcela Nunes

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