O mercado de convenções e eventos pós-pandemia
A GL Events Brasil tem hoje grandes centros de convenções e eventos pelo Brasil. É o caso do Riocentro e da Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, do Centre d’expositions São Paulo Expo, em São Paulo, e do novíssimo Centro de Convenções de Salvador. E com sua expertise neste setor, o CEO da GL Events Brasil, Damien Timperio, divulgou 12 teses sobre o futuro dos eventos e dos centro de convenções no Brasil e no exterior.
A pandemia apenas acelerou no mercado de eventos tendências que já se apresentavam antes, mas que levariam de 4 a 5 anos para amadurecer e se tornar realidade;
O interesse pelo home office deverá permanecer, fazendo com que as reuniões presenciais aconteçam apenas em situações relevantes e pontuais;
Eventos presenciais são insubstituíveis, mas crescerá a procura por bons eventos virtuais, mais baratos e práticos;
Diminuirá o tamanho e frequência dos eventos presenciais, e eles terão um olhar mais voltado para a qualidade;
O investimento em eventos presenciais será justificado apenas para criar momentos exclusivos e qualificados, tornando-os mais relevantes e disputados pelos participantes;
Eventos presenciais deverão garantir a melhor experiência possível, focando apenas nos participantes que são estratégicos para clientes e patrocinadores;
Levar grandes quantidades de púbico a congressos e feiras não será mais o indicativo de sucesso, o sucesso será medido pela conversão de negócios;
Os centros de convenções precisarão ser mais versáteis para receber diversos tipos de eventos pequenos de forma simultânea, em vez de grandes feiras e congressos;
As pessoas evitarão deslocamentos excessivos e viagens a cidades distantes; por isso, quanto mais próximos os centros estiverem do público do evento, melhor;
Centros de convenções verão aumentar a concorrência de locais de eventos menores em regiões mais nobres das cidades;
Mais capitais irão desenvolver espaços para eventos e turismo de negócios, com o objetivo de que os eventos cheguem ao público, e não o contrário;
Destinos consolidados como São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e Belo Horizonte deverão ser prejudicados, propiciando o surgimento de novos polos de eventos em outras capitais e cidades do interior.