Dor, resiliência e cura são temas do novo livro lançado pela editora Intrínseca

Foto: Divulgação

Chanel Miller é a identidade de quem deu vida ao livro Eu tenho um nome. A obra conta um relato pessoal sobre estupro e agressão sexual sofridos pela escritora, além de tratar da cultura que desencoraja as vítimas de buscarem justiça, mostrando como o sistema judicial é falho e pode servir como armadilha de humilhações, vergonha e sofrimento para as vítimas de agressão sexual.

A história do livro começou quando Chanel sequer era conhecida. Ela surpreendeu milhões de pessoas escrevendo uma carta que relatou o estupro que havia sofrido no campus da Universidade de Stanford. A carta circulou pela internet e atingiu mais de 11 milhões de pessoas em poucos dias, também foi traduzida para vários idiomas e lida no plenário do Congresso americano, inspirando mudanças na lei da Califórnia e a demissão do juiz do caso. Brock Turner, o acusado, foi condenado em 2016 depois de ser flagrado agredindo-a sexualmente. Milhares de pessoas escreveram para dizer que ela lhes dera a coragem de compartilhar experiências de agressão pela primeira vez.

Foto: Divulgação

Meu nome é Chanel. Eu sou uma vítima. Não tenho problemas com essa palavra, meu problema é me reduzir a isso. No entanto, não sou a vítima de Brock Turner. Não sou nada dele. Eu não pertenço a ele. Às meninas de todo o mundo, eu estou com vocês. Nas noites em que se sentirem sozinhas, eu estou com vocês. Quando forem questionadas ou desmerecidas, eu estou com vocês. Lutei todos os dias por vocês. Então nunca parem de lutar, eu acredito em vocês.

O livro chega às livrarias e lojas on-line no dia 15 de fevereiro e já está em pré-venda.

Author: Lara Calábria

Compartilhe este post