Covid-19 rouba um dos meus amigos mais queridos, com quem eu tinha uma dívida antiga

Augusto Cesar e seu novo visual

Perdi para a Covid-19 mais um amigo querido. Tinha um relacionamento com o cantor Augusto César de muitos e muitos anos. Entrevistei-o na televisão pelo menos 10 vezes e gostava de ouvir seus sucessos. Que foram muitos. Sempre que lançava um novo disco e foram muitos, fazia questão de ir à redação do jornal me presentear com ele, sempre com simpática dedicatória. Uma vez, estava indo para almoçar no Leite quando encontrei com Augusto Cesar vendendo seus discos na Rua da Palma, um hábito que teve por muitos anos. Quis comprar um CD, ele me deu e disse que não aceitava os R$ 10. Tive que jogar no chão para ele pegar. Era um romântico e, confidência, muito namorador. Como se dizia, um “danadinho”. Recentemente encontrei com ele num shopping center e quase não o reconheci, com os cabelos curtos. Sua farta cabeleira era uma das suas marcas registradas. Ele foi logo perguntando: “Fiquei mais bonito, Joãozinho (como me tratava) com este visual de “coroa?”. Na dor da sua partida aos 61 anos, lembro que não cumpri uma promessa de realizar um sonho dele, cantar numa das festas de lançamento do livro “Sociedade Pernambucana”. Não faz mal, amigo, quando a gente se encontrar no outro plano, prometo que vou pagar a promessa…..

O visual tradicional

..  

Author: João Alberto

Compartilhe este post