O detalhismo de Suzy Magalhães
Exposição de Susy Magalhães/Créditos : Nando Chiappetta/DP/D.A Press
Imagine passear por uma exposição e se deparar com efeitos sensoriais que remetem às telas expostas. Foi assim que Suzy Magalhães quis que seu público se sentisse ao visitar a sua mostra no Museu do Estado de Pernambuco. A exposição foi aberta na noite desta terça-feira e tem tudo para ser um sucesso. A artista pensou nos mínimos detalhes para cativar todos os olhares às 26 telas ali penduradas aos quatro cantos, inspiradas nos mistérios do corpo humano. Mas é o foco voltado à acessibilidade que dá um toque especial ao material.
Parede virtual com iPads e olho mágico que simula visão de microscópio
O Princípio, a Beleza, A vida atinge todo o tipo de público através de expositores táteis e painéis interativos , que além de tudo, exploram as sensações das pessoas. Em muitas telas, paineis em braile e narração dos elementos traduziam o olhar de Suzy, além de um cinema sensorial com piso que emite vibrações durante a exibição do vídeo contando sua história. Intérpretes a postos em qualquer momento. A prova disso foi a chegada de Elizabeth Rosa Borges, campeã do Circuito Brasileiro de vôlei de praia entre surdos. O que ela achou da exposição? “Adorei. Nunca tinha ido a uma exposição em que eu pudesse me sentir à vontade”,confessou a jogadora à intérprete.
Margot Monteiro e Susy Magalhães na sala que exibia o vídeo com piso sensorial
Marcos Magalhães e Margot Monteiro
A mostra também conta com uma parede virtual superinterativa desenvolvida por Daniel Zimmerman (genro de Suzy). Funciona assim: cinco iPads dispostos com telas em branco preparadas para serem pintadas com direito a inspiração através de um olho mágico que simula a observação num microscópio. Interatividade total. E até o lugar onde Suzy se sente mais à vontade, que é seu ateliê, ela resolveu transgredir para a mostra:
Um pouco do ateliê de Suzy Magalhães
