O refúgio de Sileno Guedes
Época
Até uma simples carona faz a diferença na convivência paterna. Sileno valoriza o curto percurso entre o bairro do Parnamirim e o colégio onde os filhos estudam para minimizar a saudade da família. Os dias, horas e minutos livres são dedicados à esposa, Eduarda, e aos filhos João, de 14 anos, e Ana Clara, de 11. Nas folgas, os pais gostam de fazer atividades que envolvam a dupla de irmãos. “A gente procura agregar uma programação no entorno da família. Sempre reunimos parentes em nossa casa. De uma certa forma, facilita o convívio”, explica Sileno.
Contradizendo o padrão de muitas famílias, Sileno Guedes é quase um chef. Adora cozinhar e tem a esposa e os filhos como principais apreciadores da sua produção culinária. “Ana Clara e Eduarda ainda tentam fazer a sobremesa. Depois disso, a cozinha não serve para mais nada”, brincou, referindo-se à bagunça que deixa no ambiente. Entre os pratos preferidos dos “pequenos”, camarão ao catupiry, filé com massa e carne na manteiga.
Para agradar o “quarteto fantástico”, eles procuram conciliar atividades que sejam do gosto de todos. Por exemplo: viajar para Maria Farinha, nos fins de semana, férias e réveillon, seduz os pais e filhos. Além disso, cinema também diverte a família. Quando o assunto é futebol, a funcionária pública Eduarda é uma exceção entre eles. É a única rubro-negra. Sileno, João e Ana Clara são alvirrubros. E cabe ao pai levar o filho ao estádio. “Recentemente, levei João e três amigos para ver como está a Arena da Copa. Eles adoraram e registraram tudo em fotos”, contou.
Já quando o assunto é formação, Sileno transmite seriedade. “O nosso plano é apoiar em todas as decisões tomadas por eles. Nós ajudamos, através de pesquisa, a torná-los mais próximos da profissão que pretendem seguir.” Embora novo, João planeja ser engenheiro. Já a vontade da pequena Ana Clara é seguir carreira de medicina. Nenhum menciona o objetivo em trilhar trajetória política. No entanto, não escondem o interesse pelo trabalho do pai. “Sempre acompanham quando tem algo relacionado a mim ou ao governador Eduardo Campos. Quando Clarinha era menor, fui com ela para uma carreata. Quis ir até o fim”, lembrou.