Roteiro de Manilla-2
Fotos: Sheila Wanderley
No segundo dia em Manilla, acordei cedo, já recuperado da maratona da véspera, com as nove horas de voo de Dubai. Depois do banho, passo uma vista no jornal local, colocado na porta do meu quadro. Não é boa a imprensa de Manilla. Jornais mal impressos, especialmente em relação aos belíssimos jornais que tinha visto em Dubai.
Dois
Fui tomar o café no restaurante do Hotel Diamond, um espaço enorme, com nada menos de 10 buffets, com tudo que você possa imaginar. Uma surpresa ficou por conta da ausência entre as frutas da famosa manga, que nosso Sérgio Kano me havia recomendado tanto. Existem várias opções com comidas asiáticas e ocidentais. E um serviço excelente e extremamente cordial. Esta uma das características dos filipinos: são extremamente amáveis.
Na hora marcada, 10h30, chegou Claro Landicho, o relações públicas que havia me recebido no aeroporto, em companhia de Zinno Gudez, uma figura igualmente simpática e competente, que seria meu anfitrião durante os dias nas Filipinas. Fiquei logo sabendo que os filipinos adoram um feriado. Eram quadro dias de feriado para assinalar o aniversário do pai do presidente, que foi assassinado há alguns anos. Pelas principais ruas da cidade bandeiras amarelas com a imagem dele e da mãe do presidente.
Partimos para conhecer a cidade Luzon, a 50 quilômetros de Manilla. Logo é fácil descobrir o caos que é o trânsito de Manilla, mesmo num dia de feriado. São incontáveis Jeepeneys, ao lado de motos, bicicletas. Aliás as motos têm uma faixa onde podem circular, mas ninguém obedece. Logo, vejo um acidente, com motociclista morto na rua. No trajeto para Luzon, uma área de veraneio, com belas casas, vou observando a pobreza que é muito grande em Manilla, cheia de favelas. Em Luzon fica o vulcão Taal, numa região de muita beleza natural. Estava previsto um passeio de barco até a área, que teve que ser suspenso, pois começou a chover. Nada a ver com as enchentes que tinham castigado Manilla recentemente.Visitamos uma Igreja muito bonita, é bom lembrar que as Filipinas são um país muito católico.
O almoço foi num restaurante chamado Wavai, que apesar do nome serve comida filipina. Na verdade, um show gastronomico, com pratos de carne de porco, camarão, peixe, acompanhado de um milk shake de manga dos deuses.
Na volta a Manilla, mais uma vez passagem por regiões bem pobres, com favelas, um número impressionante de jeepneys e mais motos e bicicletas com anexo ao lado, capazes delevar até quadro passageiros. Os motociclistas na sua maioria não usam motos. Nos cruzamentos, um panorama que lembra alguns do Recife, com vendedores de comida e outras coisas e limpadores de vidros dos carros. Vejo poucos ônibus e passo por algumas estações de metro. A cidade é relativamente segura, mesno em algumas reig~çoes, como me explicam os anfitriões.