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Alceu levou o Baile Perfumado aos anos 70

O começo do fim de semana foi uma fenda no tempo, aberta pelas mãos e pela voz de Alceu Valença,  que levou seus fãs de volta à decáda de 70 – época em que lançou seu álbum Vivo!, reapresentado aos pernambucanos esta noite, no Baile Perfumado.

Alceu - Crédito: Larissa Lins/DP/DA Press

No repertório, Alceu evocou sucessos como Táxi Lunar, Embolada do Tempo, Cabelos Longos, Cavalo de Pau e outras figurinhas carimbadas há decádas na lista de hits preferidos de quem acompanha o trabalho do cantor. O foco era o álbum Vivo!, lançado em 1976, escolhido pelo público – através de enquete virtual – para ser reapresentado nos palcos. Entre as músicas, Alceu comentava sobre suas composições. “Esta aqui eu fiz com o Geraldo Azevedo”, falava, descrevendo as circunstâncias nas quais a canção havia nascido. Para quem é fã, esses comentários foram um presente, revelando bastidores pelo ponto de vista do próprio intérprete.

Alceu Valença - Crédito: Larissa Lins/DP/DA Press

No gargalo do palco, os mais entusiasmados erguiam LPs da carreira de Alceu, acompanhando em coro todas as faixas escolhidas para a ocasião. A surpresa da noite, que concentrou os presentes em frente ao palco, foi a gravação de imagens para um futuro DVD. Todo o equipamento foi montado esta noite e, somente antes de Alceu entrar em cena, foi anunciado ao público que o show seria registrado.

Alceu aproveitou para recolher imagens para seu DVD - Crédito: Larissa Lins/DP/DA Press

Segundo soubemos, Alceu tem planos de recolher mais imagens em outras oportunidades, para lançar um DVD apenas sob a temática do álbum Vivo!. Um plano amarrado a este objetivo seria promover um show na mesma casa de festas na qual o álbum original foi gravado, no Rio de Janeiro.

O Baile Perfumado esteve repleto de fãs e não apenas aventureiros de uma sexta à noite. Era notável que o público predominante era o mesmo que não perde as tradicionais apresentações do cantor no Marco Zero e ainda segue os passos de sua carreira. No geral, o salão estava bem preenchido em frente ao palco, embora a casa em geral não estivesse lotada e até mostrasse lacunas de espaço vazio. Destaque negativo para a falta de assentos no local. As mesas colocadas no lounge da casa não deram conta do recado e, por isso, caixas de papelão foram improvisadas nos cantos das paredes para servir de bancos. Feio visualmente e desconfortável para o público.

Baile Perfumado - Crédito: Larissa Lins/DP/DA Press

A abertura dos portões estava marcada para às 22h, mas os pontuais se arrependeram de cumprir o aviso. É que somente às 23h30 o show de abertura, com Marco Polo em tributo à banda Ave Sangria, teve início. Alceu subiu ao palco quando já passava da 1h30 da madrugada. Os fãs esperaram e não reclamaram. Sambaram, se balançaram, cantaram e festejaram a performance do ídolo, mas muitos reclamaram do atraso excessivo. Apesar disso, Marco Polo segurou bem a espera e arrancou aplausos (merecidos) dos convidados, abrindo espaço ao protagonista do retorno no tempo.

Marco Polo em tributo à Ave Sangria - Crédito: Larissa Lins/DP/DA Press

Por lá, circularam Silvério Pessoa, Cris Glasner, Daniele Hoover, Mônica Silveira, Maria do Céu, Vanessa Porto e outros nomes ligados à arte e ao entretenimento. Veja alguns cliques:

Author: admin

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