Pré-estreia da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém
Crédito: Thayse Boldrini/DP/D.A Press
Três horas de encenação, cenário impactante e muita emoção envolveram a noite de pré-estreia da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, nessa quinta-feira, para autoridades, convidados e pessoas com deficiência. A história já foi contada por diferentes atores, diretores e figurantes, e chega a sua 46ª edição cheia de novidades, tanto em relação aos figurinos, ainda mais produzidos, quanto aos efeitos especiais e cenográficos. “Neste ano, temos o dobro da iluminação cênica, renovamos boa parte do figurino e recebemos cavalos vindos de São Paulo para embelezar cenas como a da cavalaria de Pôncio Pilatos”, ressaltou o presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova, Robinson Pacheco.
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Coube ao pernambucano José Barbosa, aos 33 anos, pelo segundo ano consecutivo, sensibilizar o público com o papel principal. Luciana Lyra, também pernambucana, interpreta Maria, enquanto os famosos Marcos Pasquim vive Herodes, Carlos Casagrande interpreta Pilatos e Carol Castro vive Madalena. Todos em bastante sintonia, tanto no palco, quanto nos bastidores.”Eu já participei de três espetáculos da Paixão de Cristo pelo Brasil afora, mas nunca tinha vivido uma experiência como esta num lugar que é considerado o maior teatro ao ar livre do mundo”, confessou Casagrande. Quando questionado sobre a euforia da mulherada quando aparece em cena, ele logo pontuou: “Tiveram gritos? Eu estava tão concentrado que nem escutei. Mas acho que a minha posição em cena no palco também dificulta”.
Carlos Casagrande em cena como Pilatos – Crédito: Thayse Boldrini/DP/D.A Press
Marcos Pasquim interpretou Herodes – Crédito: Thayse Boldrini/DP/D.A Press
José Barbosa divide a cena com Marcos Pasquim – Crédito: Thayse Boldrini/DP/D.A Press
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Carol Castro no papel de Madalena – Crédito: Thayse Boldrini/DP/D.A Press
Bastou uma semana, com ensaios intensos que começavam às 17h e se estendiam até às 2h, para que o espetáculo ficasse do jeito que foi visto nessa noite. O governador Eduardo Campos cumpriu a tradição, e foi, por mais um ano consecutivo, assistir de perto toda a megaprodução. Estava acompanhado da primeira-dama, Renata Campos, do filho caçula, José, e alguns secretários, entre eles Alberto Feitosa, de turismo, e Laura Gomes, de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, além do presidente da Empetur, André Correia, e Valdemar Borges, líder do governo.
O governador Eduardo Campos, ao lado da primeira-dama Renata, e do filho caçula José – Crédito: Thayse Boldrini/DP/D.A Press
Luciana Lyra, no papel de Maria, e Carol Castro, como Madalena, dividem a cena – Crédito: Thayse Boldrini/DP/D.A Press
Apesar de envolver e instigar o espectador, assistir ao espetáculo exige uma certa disposição física para percorrer os nove cenários. Na cena da crucificação de Jesus, muitos aproveitaram para descansar entre as mulharas, antes de seguir para os 30 minutos finais da Paixão de Cristo. Pela primeira vez, a organização do evento disponibilizou equipamentos que permitem os turistas acompanharem a peça com tradução para o inglês e monitores para assistenciar os deficientes auditivos e visuais. Ao todo, são 500 atores e figurantes e a expectativa é receber cerca de 90 mil pessoas para a temporada, que começa a partir de hoje e vai até o dia 30 de março.
Crédito: Thayse Boldrini/DP/D.A Press
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