O problema no Maranhão
Relatório da CPI do Sistema Carcerário, de 2008, já registrava que no Maranhão, existiam 5.250 presos para apenas 1.716 vagas. Na penitenciária de Pedrinhas, 692 presos para 350 vagas. E registrava ainda que visitas íntimas aconteciam em ambientes coletivos. Presos e companheiras podiam circular livremente em todas as celas do pavilhão, facilitando o abuso sexual praticado contra muitas mulheres de detentos. De lá para cá, esse cenário só piorou, provocando inclusive protestos internacionais. E somente uma semana depois de ter estourada a crise em São Luiz, que matou pessoas nas ruas, o governo federal decidiu mandar o ministro da Justiça, José Eduardo, para ajudar na solução – ou pelo menos diminuição- do problema.

