Rafael Furtado e a experiência pós-The Voice
Se antes de participar do The Voice Brasil Rafael Furtado já recebia o assédio (pouco, mas tinha) das fãs, imagine depois que conquistou o título de um dos galãs do programa e impressionou os telespectadores com seu talento musical? Pois é, o nome dele não é estranho para quem costuma sair nas baladas do Recife. Há seis anos à frente da banda Papaninfa, Rafael Furtado é reconhecido pela sua voz rouca, que já tinha conquistado seguidores no estado, e agora, no país.
Antes de entrar no reality musical, em outubro do ano passado, Rafael estava concluindo a faculdade de Direito. Ou seja, dividia a rotina entre os estudos e a banda. Depois do programa, ele confessa que os convites para shows, entrevistas e até mesmo o assédio das fãs, aumentaram. “Faz parte. Tenho que lidar com isso e é ótimo. Mas continuo minha rotina sempre que posso. Vou andando para a academia, corro na Jaqueira, está tudo normal”, explicou o cantor. Com agenda cheia de compromissos, Rafael conversou com a equipe do Blog João Alberto recém-chegado de uma viagem ao Rio de Janeiro, após show em Ilha Grande.
“Nós já tínhamos um ritmo bom de shows, a demanda é que ficou um pouco maior, mas não tanto. Infelizmente, eu acredito que o cenário musical do Recife está um pouco desvalorizado e acho que muitos produtores deveriam acreditar mais nos músicos locais ao invés de banalizá-los e recorrerem ao que vem de fora”, disse. “Temos músicos muito bons na nossa cidade e isto deveria ser mais valorizado, tanto pelos produtores, quanto pelo público em geral”, completou.
O grupo, inclusive, continua sendo o foco principal de Rafael Furtado, mas ele também investe em projetos autorais. “Acredito que a visibilidade que você tem em rede nacional é imensa e você leva esta visibilidade para sua carreira, tendo mais convites para shows, eventos etc. Além de já ter um determinado público que quer saber mais sobre os seus novos trabalhos”, contou.
Hoje, por onde passa, as pessoas pedem para tirar fotos com o músico, perguntam como foi estar no programa e ele, com seu jeito tímido, mas ao mesmo tempo simpático e solícito, faz questão de cumprimentar um a um. “É muito gostoso ter esse tipo de reconhecimento. Participar do The Voice Brasil foi um marco em minha vida e acredito que na de todos que participaram, independente da classificação de cada um. Só pela experiência de vida já é válido. São poucos que têm a oportunidade de participar de algo como aquilo que vivenciamos”.
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