Uma história que vale a pena contar
A comemoração dos 20 anos do Maison do Bonfim foi das mais agradáveis, na noite de uma terça-feira chuvosa. Artistas plásticos e amigos fizeram questão de levar o seu abraço ao casal querido, Lou e Jeff Colas. Como parte das comemorações, ontem foi aberta uma exposição de quadros de nomes como Tereza Costa Rego, Roberto Ploeg, Romero Andrade Lima, Maurício Arraes, Mané Cláudio… A maioria dos autores prestigiou a abertura da exposição, que tomou conta do salão principal do Maison.
O preço das obras está democrático: vai de R$ 800 a R$ 8 mil. Já o de Tereza Costa Rêgo, exposto na primeira salinha do Maison, estava sob consulta. A artista, muito querida e requisitada, circulava pelo salão ao lado do neto, Daniel, que administra o talento da avó.

“A menina das maçãs e o gato”, tema do quadro de Tereza Costa Rêgo – Crédito: Roberto Ramos/DP DA Press
Abaixo, algumas obras em exposição:
A noite foi esticada para os convidados mais resistentes. E os anfitriões puxaram o bate-papo nos fundos do Maison. Não faltou assunto na noite, regada a um bom vinho e caipifrutas preparadas na hora. Entre os resistentes, Maurício Arraes, que estava com o irmão gêmeo Marcos Arraes e Nena Arraes. Já Roberto Ploeg foi com a mulher, Ana Rodrigues, e dois filhos.
Filho de pais franceses, Jeff Colas é africano, de Gana. Chegou ao Brasil com 17 anos. Morou em São Paulo, Pantanal e Amazonas. Bateu em Pernambuco com 38 anos. Morou dois meses em Boa Viagem, a primeira “casa” de quase todo estrangeiro, mas quando foi apresentado a Olinda, foi paixão à primeira vista.
“Comprei essa casa (da foto acima) e transformei num albergue. Conheci Lou (a esposa) nessa época. Como eu sempre gostei de cozinhar, a gente fazia uns encontros gastronômicos que chamávamos de França no quintal”. Pronto. Foi aí que surgiu o Maison do Bonfim e o albergue já era. E lá se vão 42 anos no Brasil, onde Jeff já está naturalizado. “Gosto dessa mistura de arte, culinária e cultura. É a cara de Olinda”.










