Boris e Leon: esporte e profissão em sintonia

Boris e Leon: esporte e profissão em sintonia

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Os médicos Boris e Leon também são um caso de pais e filhos que dividem mais do que um laço familiar. Eles convivem diariamente no ambiente de trabalho, já que o primogênito resolveu seguir os passos do pai, e, de quebra, nos fins de semana, são devotos do mesmo hobbie: o tênis. Vem conhecer mais esta história:

Boris Berenstein e o filho Leon. Crédito: Nando Chiappetta/DP/D.A Press

Boris Berenstein e o filho Leon.
Crédito: Nando Chiappetta/DP/D.A Press

Escolher qual profissão seguir não foi difícil para Leon Berenstein, filho mais velho do pioneiro dos exames de imagem em Pernambuco, Boris Berenstein. Leon cresceu no ambiente de trabalho do pai e diz que nunca teve dúvidas que seguiria seus passos. “Sempre pensei em fazer medicina e, dentro dela, nunca pensei em fazer outra coisa que não fosse a radiologia”, confidencia. A escolha do primogênito agradou a Boris, que sempre insistiu para que, independente da profissão escolhida, os herdeiros fossem bem sucedidos. “O importante para os filhos é que eles tenham saúde, felicidade e caráter. Leon aceitou o desafio da medicina e, para mim, é motivo de muita satisfação”, fala com orgulho. Boris conta que sempre os disse a frase “sorte do pai que o filho é igual ou melhor que ele” para estimulá-los a darem o seu melhor.

Boris Berenstein. Crédito: Nando Chiappetta/DP/D.A Press

Boris Berenstein.
Crédito: Nando Chiappetta/DP/D.A Press

Dos quatro herdeiros, o primogênito Leon, 34 anos, é o único médico formado. Leila, 32, e Artur, 21, escolheram inicialmente o curso de Administração, mas sucumbiram à paixão que parece ser genética. Este ano, os dois farão o vestibular de Medicina para, no futuro, também seguirem os passos do pai. A caçula Sofia tem 19 anos e é a exceção: estuda publicidade e pretende seguir carreira na área, mas quando não está na faculdade, trabalha na empresa do pai, ajudando a gerenciar a equipe de recepção.

Boris Berenstein e Leon Berenstein. Crédito: Nando Chiappetta/DP/D.A Press

Boris Berenstein e Leon Berenstein.
Crédito: Nando Chiappetta/DP/D.A Press

Por partilharem da mesma profissão, Boris e Leon convivem diariamente há quatro anos. Com a empresa no DNA da família, Boris conta que é difícil separar o profissional do pessoal. “Sempre procuro respeitar a individualidade dele. Somos uma família, mas não somos obrigados a ser iguais”, explica o médico. Leon concorda com o pai que é inevitável não misturar as figuras de pai e filho e colegas de trabalho, mas que isso tem seu lado positivo. “Às vezes é bom falar com alguém sobre a clínica. Eu puxo assunto, ele também e a gente conversa”, conta o primogênito.

Crédito: Nando Chiappetta/DP/D.A Press

Crédito: Nando Chiappetta/DP/D.A Press

A convivência de Leon e Boris não se restringe a compromissos relacionados ao trabalho: os dois jogam tênis religiosamente todo fim de semana no Recife Tênis Clube. “A quadra já fica reservada de 1º de janeiro a 31 de dezembro. A nossa terapia é essa”, diz Leon. Eles praticam o esporte junto a alguns amigos de Boris, fato que sempre foi comum na vida dos filhos: os quatro herdeiros de Boris acompanhavam o pai em congressos e viagens de negócios e estavam sempre rodeados pelos maiores nomes da radiologia.

Nos fins de semana, Boris e Leon jogam tênis religiosamente. Crédito: Acervo pessoal.

Nos fins de semana, Boris e Leon jogam tênis religiosamente.
Crédito: Acervo pessoal.

Crescer rodeado de nomes de prestígio da medicina de imagem rendeu à Leon uma história engraçada. Quando pequeno, encontrou-se com um dos maiores radiologistas do país, o professor Abércio Arantes Pereira, enquanto acompanhava o pai em um congresso. Abércio sofre de paralisia facial e Leon, aos 8 anos, salientou o problema com uma careta na frente de todos. Os dois contam que o fato é vivo não só na memória deles: o acontecimento é comentado, aos risos, nas reuniões sociais dos amigos de Boris até hoje.

Crédito: Arquivo pessoal / Divulgação

Crédito: Arquivo pessoal / Divulgação

Author: Beatriz Pires

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