Giro Blog

Emocionado, Alan Ruschel concede primeira entrevista coletiva 17 dias após o acidente

Crédito: Reprodução do vídeo

Crédito: Reprodução do vídeo

O lateral Alan Ruschel, o primeiro dos quatro sobreviventes a ter alta, concedeu uma entrevista coletiva na manhã deste sábado após 17 dias do acidente aéreo com o avião da Chapecoense, que deixou 71 mortos e seis feridos na Colômbia. Vestindo o uniforme do clube, o jogador foi às lágrimas e chorou muito nas primeiras perguntas da entrevista.

Crédito: Reprodução do vídeo

Crédito: Reprodução do vídeo

Relatou que não lembra nada do acidente e que durante o voo chegou a trocar de lugar a pedido de Cadu, diretor da Chapecoense que morreu no acidente. “Eu estava sentando mais pra trás e o Cadu [diretor da Chapecoense que morreu no acidente] pediu pra eu sentar mais na frente pros jornalistas sentarem no fundo”. Naquele momento, o goleiro Follmann, também sobrevivente, insistiu para que Allan sentasse ao lado dele. “Lembro de a gente chegando em Santa Cruz de la Sierra, embarcando. Não lembro do voo. Não lembro do acidente. Lembro depois da minha esposa Marina falando comigo lá no hospital”, disse Allan.

Crédito: Reprodução

Crédito: Reprodução

A entrevista durou cerca de 20 muitos, com momentos de muita emoção. Chorando bastante, ele falou que pretende continuar jogando e que a lição que leva daqui pra frente é viver a vida, aproveitar a vida e fazer o bem. “É uma alegria estar sentado aqui mas ao mesmo tempo é um luto por ter perdido vários amigos. Mas como postei uma foto esses dias, seguirei em frente honrando os que hoje foram morar com Deus e honrarei seus familiares que aqui ficaram sentindo a dor. Então, farei de tudo para voltar a jogar”, disse Allan.

Baseado nos cálculos do jogador, ele tem a previsão de poder voltar aos gramados em seis meses. “Falei com o Mendonça [médico da Chapecoense] na Colômbia que eu queria voltar antes, mas o Mendonça falou que precisava calcificar a coluna, que daria mais três meses e mais com fisioterapia e trabalho ele via grandes chances de voltar”.

Author: Thayse Boldrini

Compartilhe este post