Exposição O corpo é a casa traz formas cotidianas distorcidas

As esculturas discutem a necessidade de protagonismo na sociedade atual e foram criadas para que o público possa se transformar nelas, segundo o curador Marcello Dantas – Crédito: Divulgação da mostra
A exposição O corpo é a casa, do austríaco Erwin Wurm, tem chamado atenção no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo. A mostra apresenta uma série de trabalhos do artista , que produz em suas obras um deslocamento de elementos do cotidiano para o campo da arte, reconfigurando objetos familiares como casas, carros, roupas e alimentos para um contexto inesperado, engraçado e ao mesmo tempo crítico em relação à sociedade contemporânea.

Fat House, uma instalação interativa que ocupa quase todo o térreo do CCBB – Carol Quintanilha/Divulgação
Ao entrar lá, o público pode se deparar com um visitante deitado sobre bolas de tênis ou equilibrando caixas de leite nos pés. São mais de 40 trabalhos, incluindo vídeos, esculturas e instalações que ficarão até dia 3 de abril. Depois de São Paulo, as peças seguem para Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo fica aberto de quarta a segunda, das 9h às 21h.

Crédito: Carol Quintanilha/Divulgação
