Um crise gravíssima divide o PSDB

Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente licenciado do PSDB, Aécio Neves retirou,ontem Tasso Jereissati  do comando interino da legenda e indicou nesta quinta-feira o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman para dirigir a sigla até a convenção marcada para início de dezembro que elegerá o novo presidente tucano. Aécio pediu que Tasso se afastasse, mas este não aceitou e houve, então a substituição.

Em carta a Tasso, Aécio afirmou que tomava a atitude em vista da formalização da candidatura do parlamentar cearense ao comando do PSDB na convenção marcada para o dia 9 de dezembro.

“Conforme conversa que tivemos hoje, em razão da sua candidatura à presidência do PSDB, formalizada ontem, e com o objetivo de garantir a desejável isonomia entre os postulantes, estou reassumindo a presidência do partido e, ato contínuo, indicando o nosso mais antigo vice-presidente, o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, para conduzir com imparcialidade a eleição que se dará na convenção nacional marcada para o próximo dia 9 de dezembro”, afirma Aécio na carta.

A decisão cria um problema enorme para o PSDB, aumentando e muito sua divisão, que pode ter consequências sérias para o partido, depois da convenção nacional, dia 9 de dezembro, em Brasília. Vários quadros importantes do partido podem deixá-lo. Tasso, que ao contrário de Aécio, não está envolvido em qualquer escândalo, repetiu uma fase de Mário Covas com relação ao seu antigo partido e decidiu fundar o PSDB: “Este não é o meu PMDB”. Ou seja, o atual PSDB não é o PSDB de Tasso, uma das principais estrelas do partido.

Author: João Alberto

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