Apesar da rouquidão, Humberto Gessinger fez show para fã nenhum botar defeito

Apesar da rouquidão, Humberto Gessinger fez show para fã nenhum botar defeito

Crédito: Reprodução/Divulgação Humberto Gessinger

Por Tatiana Sotero/Especial para o Blog João Alberto

Um show para fã nenhum botar defeito. Foi este o resumo da noite que Humberto Gessinger comandou, ontem, no Teatro Guararapes. Ele subiu ao palco, pontualmente, às 21h30, com a música Revolta de Dândis, primeira faixa do seu CD/DVD Ao vivo pra caramba e tema desta nova turnê. Como já é de praxe com a plateia pernambucana, já no primeiro acorde, boa parte dos fãs se levantou das cadeiras e assistiu ao show em pé: cantando, dançando e acompanhando a apresentação bem pertinho do ídolo.

Gessinger começou o show bastante rouco e falou que estava com voz de adolescente. Foi com este timbre de voz, brincou ele, que gravou, há 30 anos, o CD Revolta de Dândis, que marcou a carreira dos Engenheiros do Hawai e é tema desta turnê comemorativa. Apesar da rouquidão, ele cantou com toda vibração sucessos como Highway, Surfando Karmas e DNA, De fé, Terra de Gigante, Refrão de um Bolero, sendo sempre acompanhado pela plateia em coro.

Entre uma música e outra, foi recuperando a voz, com pastilhas e água que ia consumindo no palco. Lembrou de quando gravou o Revolta de Dândis, em 1987, a confusão que as pessoas faziam com o nome do disco e com o próprio título da banda. “Nesta turnê, eu gravei os sucessos desse disco de uma banda que eu gosto muito: Engenheiros do Hawaí. Eu adoro cantar as canções que aquele alemãozinho escreveu”, brincou.

Além do vocal, Gessinger ainda deu um show na guitarra e na gaita, chegando à beira do palco para cantar pertinho dos fãs inúmeras vezes. Um detalhe bem pernambucano no palco, foram os bonequinhos de barro de Caruaru, que ficaram ao lado do pedestal do microfone em toda a apresentação.

Além das canções que marcaram o álbum Revolta de Dândis, Gessinger ainda entoou as canções inéditas inclusas neste CD/ DVD comemorativo, que foram Pra Caramba, Cadê, Das Tripas Coração e Saudade Zero. Depois de 1h30 de show, ele se despediu do público e ainda voltou para o bis com: Exército de um homem só, Toda forma de poder, Rádio Pirata, Era um garoto que como eu. Terminou o show com um solo de guitarra e dando o seu tradicional pulo, após saltar de um tablado armado sobre o palco. Foi aplaudido de pé, numa noite memorável para os fãs pernambucanos.

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