Instituto Carlos Augusto Lira é inaugurado com evento na CASACOR

Carlos Augusto Lira coleciona as obras desde 1970 – Crédito: Marina Curcio/Esp.DP
“Tudo aconteceu aos poucos. Eu comecei juntando as peças e não me considerava um colecionador, mas quando parei para ver, minha casa estava lotada de objetos e artigos culturais”. Carlos Augusto Lira começou a estudar arquitetura e, foi estagiário de Borsoi e Janete Costa, a partir dessas experiências se viu imerso na arte popular. Na noite de ontem, o arquiteto reuniu amigos, familiares, clientes e apreciadores da arte no lançamento do seu Instituto. O evento foi realizado na CASACOR. As anfitriãs da mostra, Isabela Coutinho e Carla Cavalcanti receberam os convidados na Arena Arbor, um dos espaços.

Isabela Coutinho e Carla Cavalcanti – Crédito: Marina Curcio/Esp.DP
Na ocasião, Carlos Augusto mostrou os detalhes de como ficou o espaço que abrigará grande parte de seu acervo, localizado na Praça de Casa Forte. De início, as visitas serão guiadas por ele mesmo e com hora marcada. A ideia, é de que aos poucos, o local receba incentivos e esteja sempre de portas abertas para todos. Antes de exibir o filme, o colecionador agradeceu a presença de todos e falou dos desafios de preservar objetos para a manutenção da cultura. Em seguida, adiantou o que será possível encontrar no Instituto, que ainda passa por trâmites jurídicos para se tornar um museu. “O espaço possui 15% da coleção Lira, o que corresponde a 500 peças. Não tem ainda a arte tribal, marajoara, africana e erótica, elas devem ser apresentadas em uma exposição rotativa”, explicou.

Amaro filho, diretor do filme celebra com Carlos Augusto – Crédito: Marina Curcio/Esp.DP

Gisela Abad – Crédito: Marina Curcio/Esp.DP

Joana Lira, artista plástica e filha do arquiteto – Crédito: Marina Curcio/Esp.DP

Márcia Dias prestigia o amigo – Crédito: Marina Curcio/Esp.DP
Carlos Augusto Lira começou sua coleção a partir das peças de barro, das Carrancas de Petrolina, quadros importantes do movimento Armorial e arte de Tracunhaém. Destaca no seu percurso, a passagem pelo Piauí, as influências do artesanato paraense e o apreço pelas obras do Ceará. O interesse começou cedo, desde menino brincava com carros de madeira e brinquedos de lata, mas foi a partir dos estudos durante a graduação que despertou a paixão. Depois que se viu imerso em tanta arte, a catalogação passou a ser urgente. Em meados de 2010, o arquiteto buscou espaços para reunir todo esse material. E, do seu apartamento, as obras seguiram para contêiners e galpãos. “A criação do Instituto parte dessa necessidade de expor o acervo, não deixar tudo amontoado e guardado”, refletiu. Hoje em dia, seu acervo reúne mais de cinco mil obras. A noite foi encerrada com coquetel no pátio externo da CASACOR.

Marcelle Farias, Andrea Tom e Dudu Lira – Crédito: Marina Curcio/Esp.DP

Graça Pereira Gomes, Márcia Carvalho, Vera Correia, Carmen Meira, Sydia Maranhão e Edith Farjalla prestigiam Carlos Augusto – Crédito: Marina Curcio/Esp.DP

Rosália Zirpoli e Carol Boxwel – Crédito: Marina Curcio/Esp.DP

Algumas obras do acervo de Carlos Augusto podem ser conferidas na Galeria Sebrae, um dos espaços da CASACOR – Crédito: Marina Curcio/Esp.DP
