Jota Zeroff estreia exposição na Galeria Janete Costa

Jota Zeroff estreia exposição na Galeria Janete Costa

Foi também para questionar “o sistema” que Júlio César de Freitas adotou a alcunha de Zer0ff, primeiro como nickname, na internet, juntando as palavras zero e off, numa tentativa de desligar ou negar o establishment. Até sua assinatura é desenho: um grafismo muitas vezes incorporado à própria pintura. – Crédito: Daniel Tavares/Divulgação

Jota Zer0ff preenche, a partir do próximo sábado (10), a Galeria Janete Costa com a exposição Transistor, segunda individual do artista. Usando madeira, papel e paredes, o artista inaugura a exposição com seus traços conhecidos pelos muros e galerias de arte a céu aberto reveladas pelas paisagens recifenses. O evento tem entrada gratuita conta com 24 obras, que, em sua maioria, são frutos de pinturas de spray sobre madeira.  A exposição vai até o dia 24 deste mês. 

Interessado por desenho e extremamente habilidoso desde os oito anos de idade, Zer0ff escolheu o graffiti como linguagem prioritária desde 2011, declarada e fortemente influenciado pela estética dos desenhos animados que consumia na infância, em Carpina, na Zona da Mata pernambucana.  – Crédito: Daniel Tavares/Divulgação

 

O artista também recorre aos indefectíveis lápis e papel, além de honrar sua mais recorrente tela em dois painéis de grafitti estampados nas paredes da galeria. “Um dos primeiros desejos do artista que está na rua é conseguir se inserir também nos espaços formais. Sonho com essa exposição desde 2012”, conta Zer0ff, que fez, por conta própria, a seleção dos trabalhos que compõem a mostra.

Com 25 trabalhos, entre pinturas de spray sobre madeira, lápis sobre papel e painéis nas paredes da galeria, exposição leva a arte urbana do graffiti para dentro dos espaços expositivos convencionais de arte. Abertura será no próximo sábado (10), às 14h. – Crédito: Daniel Tavares/Divulgação

“Ao intitular este conjunto de trabalhos como ‘Transistor’, Josta se apropria de um termo relacionado à física, mas que – especialmente em tempos de comunicação acelerada – traz a potência de amplificação de significados que a arte contém”, diz Nicole Costa, convidada para assinar o texto de abertura da exposição. 

 

 

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