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Novos ritmos e discursos de resistência marcam o 15º Coquetel Molotov

Novos ritmos e discursos de resistência marcam o 15º Coquetel Molotov

Crédito: Instagram/Reprodução

Sábado às 13h, o Festival No Ar Coquetel Molotov abriu as portas do Caxangá Golf Country Club para celebrar os 15 anos de muita música, cultura e resistência. Com extensa programação, 25 artistas e grupos apresentaram seus trabalhos em três palcos distintos, e muitos lançaram seus novos álbuns na ocasião. O evento reuniu nomes de destaque do rock e da música alternativa, mas com uma novidade: esse ano o brega, o funk e o maracatu tiveram vez. Essa escolha se deu sob o olhar atento dos produtores acerca do crescimento do consumo e a busca por incentivar o consumo da cultura popular.  

Crédito: Instagram/Reprodução

Às 15h, no Palco Aeso, a banda Guma, primeira atração do festival, subiu ao palco e já contou com a presença de um público fiel. Em seguida, outro show que movimentou a plateia e fez todo mundo querer chegar cedo foi a pernambucana Duda Beat. Os sucessos da loira foram cantados em coro. Ao fim da perfomance, a cantora convidou Romero Ferro e juntos cantaram a nova música feita em parceria.

Duda Beat e Romero Ferro – Crédito: Instagram/Reprodução

Foi com o anoitecer que Mestre Anderson Miguel, um jovem de 22 anos de Nazaré da Mata que tem se destacado no cenário rural, reuniu público no palco principal. Acompanhado por seu padrinho Siba, que permaneceu discreto durante todo o show tocando guitarra para acompanhar o cantador. Na sequência, a paulista Anelis Assumpção cantou grande parte de suas canções junto com o aglomerado de pessoas que se dividiam para tentar assistir algum trecho de sua apresentação. No palco Natura, a baiana Luedji Luna marcou e emocionou todos. Com fortes discursos em prol do feminismo negro, a cantora destacou a importância da resistência em tempos de retrocesso. E foi em Banho de Folhas que sua musicalidade foi consolidada, junto com promessas de retorno ao Recife.

Luedji Luna – Crédito: Juliana Aguiar/Esp.DP

A banda rock goiana Boogarins animou seu público já fiel e conhecido de outras edições do festival. O ápice da noite aconteceu a partir do showw do rapper mineiro Djonga, seguido de MC Troia, e o grupo carioca Heavy Baile, os dois últimos que vieram para romper barreiras e abrir espaço para o brega-funk no festival. Destaque também para as apresentações de Conna Mockasin, da Nova Zelândia, a banda paulista Teto Preto e dupla Selvagem, formada pelos Djs Millos Kaiser e Trepanado, que encerrou o festival.

MC Troia – Crédito: Instagram/Reprodução

Author: Juliana Aguiar

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