Cantor pernambucano ex-The Voice Brasil é acusado de agredir namorada

Cantor pernambucano ex-The Voice Brasil é acusado de agredir namorada

Reprodução/Instagram

Um cantor pernambucano está sendo acusado de agredir a namorada, a enfermeira, Raquel Diniz, de 23 anos. Após meses recebendo ameaças e aguentando tudo calada, Raquel decidiu que era hora de se libertar. “Fiquei muito tempo guardando tudo isso só pra mim. Mas já não estava conseguindo dormir. Conversei com meu pai e decidimos ir na delegacia”, contou Raquel ao Blog João Alberto. “Tive medo e vergonha. Ele sempre me chamava de fraca e dizia que eu era culpada. Medo até hoje eu tenho”, desabafa.  

Através do Instagram, a jovem relatou a primeira agressão, que aconteceu no dia 12 de outubro do ano passado e, em seguida, registrou queixa na delegacia contra o artista e conseguiu uma medida protetiva. O suposto agressor, que não pode ter o nome citado por orientação da Justiça, é natural de Palmares e participou do The Voice Brasil. 

“Em 12 de Outubro de 2018, entrei no meu carro no banco do passageiro, onde essa cena vem todos os dias na minha cabeça, e nunca esquecerei. Minha cabeça foi sacudida 03 vezes na janela do carro, levei murros no olho, no rosto, apertos nos braços, fui chamada de puta, vagabunda, fraca…entre outros nomes que mulher alguma merece ser chamada. São cenas impagáveis da memória, que todos os dias invadem meu pensamento, são cenas que sempre que passo no local as lembranças invadem também o meu pensamento e deixam assustada”, diz a legenda da postagem.

Preocupados com o relacionamento da filha, a mãe de Raquel ameaçou se matar para que ela rompesse com o cantor. “Quando eu disse: ‘ou eu, ou ele’, ela acordou e realmente botou um ponto final na história. Ele é um sociopata, consegue fazer a cabeça das pessoas. Ele banca ser uma pessoa ótima, mas mostra um amor doente”, disse a mãe. O caso está sendo investigado pela delegada Bruna Falcão. Uma audiência está marcada par ao dia 24 de abril. 

Confira as publicações:

 

 
 
 
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Parte 02 Durante a espera para relatar tudo ao escrivão e não deixar nada passar… Notei que mais mulheres chegavam sendo vítimas de agressão, ou seja, eram mais números, pois é o que somos números, foi ai que dei conta a quantidade de mulheres que são agredidas diariamente, logo após, ser chamada pra depor, vi um rapaz entrando algemado, por ter agredido a sua companheira, e nessa hora várias coisas passaram na minha cabeça quando vi aquela cena, e principalmente na coragem que devemos ter pra seguir em frente, pois tive que entrar em outra sala, para contar mais uma vez tudo o que vivi naquele dia 12/10/2018, contei… Assinei todos os papéis, fui liberada e sair com a cabeça erguida, pois o que eu fiz hj não foi por mim, mas por cada mulher que vítima de violência ou que até é morta, fui pra fazer diferente e não ser apenas um número… Entrei no Uber ao lado da minha advogada, e olhando pela janela comecei a refletir: Quantas mulheres vem passando por isso? Até quando vamos passar por isso? Até quando a sociedade vai dizer que somos culpadas? Até quando vamos ter medo, culpa, vergonha, por algo que não provocamos? Estou aqui, mais uma vez relatando a minha história, não por mídia, e sim pq recebi mt mensagens de apoio, encorajamento, e tbm de várias mulheres que passaram e estão passando por algo parecido ou até pior do que eu passei… Por isso estou aqui pra encorajar mais mulheres, pra fazerem o mesmo que eu, para que juntos possamos ser ouvidas, para que não sejamos apenas números, e sei que ainda tem muita luta pela frente, mas não vou desistir, vou até o fim, para que a justiça seja feita, e prometo a todas vcs que serei forte… Quero agradecer a minha família, aos meus amigos, a todos vcs que estão comigo… Saibam que não vou desistir, vou LUTAR COMO UMA GAROTA.. PS.: Pai e Mãe eu só errei por não ter escutado vcs, por acreditar nas mudanças , que o AMOR era VERDADEIRO, peço desculpas a vcs por não ter escutado… Mas agradeço imensamente por vcs estarem comigo.

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Parte 01 Hoje, dia 21/02/2019, foi o dia em que tomei coragem, o dia em que decidi ser forte, não só por mim, mas pela minha família e amigos e principalmente para que mulheres não passem o que passei e para encorajar outras a seguir em frente e a lutar, pq juntas somos fortes… Pensaram que eu não teria coragem… Mas eu tive!! Pensaram que eu era fraca… Porém sou FORTE e luto não como um homem e sim como uma GAROTA… Pensaram que eu nunca faria isso… Só esqueceram que do tamanho da minha força, da minha garra, da minha fé, e da pessoa que eu me tornei… Não quero Mídia… E sim JUSTIÇA!!! Pois, hoje, foi a primeira vez em minha vida que entrei em uma delagacia, mas entrei com a coragem, a certeza e a vontade de dar um ponto final nessa história, da qual não desejo a mulher nenhuma… Quando entrei me deparei com um monte de perguntas, uma delas foi: – Se sofri Violência? SIM – Física ou Psicológica? AMBAS – Por quê, não denunciei antes? Porque, tive MEDO(ainda tenho), me senti CULPADA, e sim senti VERGONHA. Sentimentos que nenhuma mulher deve sentir ao ser agredida, pq sim somos VÍTIMAS, de uma sociedade machista, de homens que para serem homens precisam bater para se sentir superiores, e que por não serem devidamente punidos repetem o ato com todas as mulheres que encontram no caminho… Lembre-se: Eles NÃO Mudam, NÃO vai ser diferente com vc… Foram tantas perguntas até me darem uma ficha, na qual eu era um número, o número 06, para poder ir a uma sala falar ao escrivão tudo o que passei, foram cerca de 1h para poder ser ouvida e mais uma vez reviver toda essa dor que carrego comigo, a dor que me dá forças e ao ver outras 5 mulheres a minha frente para fazer o mesmo, denunciar uma agressão sofrida pelo companheiro, por aquele que escolhemos compartilhar uma vida, o qual queremos construir uma família, e que no início é nosso príncipe encantado, mas depois percerbos que aquela a qual amamos e confiamos não é nada disso. E foi aí, que tive a certeza que não estamos só e que devemos ir a luta..

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#excompanheiro JÁ FUI VÍTIMA DE AGRESSÃO SIM! Em 12 de Outubro de 2018, entrei no meu carro no banco do passageiro, onde essa cena vem todos os dias na minha cabeça, e nunca esquecerei. Minha cabeça foi sacudida 03 vezes na janela do carro, levei murros no olho, no rosto, apertos nos braços, fui chamada de puta, vagabunda, fraca…entre outros nomes que mulher alguma merece ser chamada. São cenas impagáveis da memória, que todos os dias invadem meu pensamento, são cenas que sempre que passo no local as lembranças invadem também o meu pensamento e deixam assustada. SE DENUNCIEI? NÃO! INFELIZMENTE NÃO Tive medo, vergonha e sempre me sentia culpada, a pessoa sempre me culpava pelo meu jeito de ser, e isso me deixava pra baixo e sempre com sentimento de culpa. Mesmo com isso tudo… ACREDITEI no amor dessa pessoa, ACREDITEI em sua mudança, ACREDITEI em suas palavras, e acabei esquecendo do principal, o AMOR PRÓPRIO. Por esse sentimento de MEDO, por esse sentimento de VERGONHA (de expor isso tudo), por esse sentimento de CULPA, ainda voltei, ainda acreditei no amor que se falava e que se dizia sentir… Mas como se diz, quem faz uma, faz duas, faz três, faz SEMPRE. Hoje ao lembrar do ocorrido, levo comigo não mais o sentimento de VERGONHA. O MEDO às vezes ainda se faz presente. As lembranças como falei vem a todo instante. O sentimento de culpa não sinto mais, pois sei QUEM SOU e conheço a minha essência, hoje permito me amar em primeiro lugar. Estamos em um mundo tão cruel, onde todos os minutos mulheres são vítima de agressão física, psicológica, sexual e de tanta coisas. Mas venho dizer para todas as mulheres que não tenham MEDO, não sintam VERGONHA, e não se sinta CULPADA. DENUNCIE Agradeço a Deus por hoje está aqui, agradeço a minha família e meus amigos por suportar comigo toda essa barra e esse renascer diário.

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Author: Marina Simões

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