A entrada facilitada nos Estados Unidos

Nova York (Via Copa Airlines): Durante muitos e muitos anos, fui a Nova York na época do Natal, em que a cidade fica ainda mais bonita, com a decoração das ruas, das vitrines das principais lojas. No entanto o frio é terrível, as ruas ficam praticamente intransitáveis com tanta gente. No réveillon então, o mais famoso do mundo, é uma verdadeira aventura. Cheia de beleza, mas que exige muita disposição física. Acabei descobrindo que a melhor época para visitar a Capital do Mundo é nos meses de setembro e outubro, quando a temperatura varia entre os 18º e 25º.  Sem o terrível calor do verão, que chega perto dos 35º e sem o frio do inverno, que chega aos cinco graus negativos.

               Encontrei a cidade, como sempre, repleta de turistas, do mundo inteiro. Com muitos brasileiros, evidentemente, mas com um detalhe que chamou minha atenção: a presença de um grande número de argentinos, que parecem desconhecer a grave crise que seu país vive. Nova York é uma festa permanente, especialmente nos principais pontos turísticos – e são muitos – e nas lojas. Nestas, os brasileiros se destacam, mesmo com o dólar valendo R$ 4,40.

              Já na chegada ao Aeroporto John Kennedy, encontrei novidades, que diminuem muito a burocracia na operação de entrada dos turistas. Antes, era preciso preencher dois documentos. Um para detalhar a viagem, outro sobre o conteúdo da bagagem. O primeiro foi eliminado no ano passado, o segundo deixou de existir agora. Em dezenas de totens, o visitante exibe o passaporte, o visto e as informações sobre o que leva na bagagem e é tirada uma foto. Todas as operações, antes eram feitas pelos funcionários da alfândega. Que agora, apenas conferem os dados, fazem perguntas básicas, como local de hospedagem, razão de viagem, permanência nos Estados Unidos. Tudo muito rápido.

      Depois de pegar as malas, pode-se sair tranquilamente. Funcionários apenas escolhem alguns passageiros que vão para vistoria detalhada das malas. Outros, que provocam desconfiança são encaminhados para uma salinha, local que já é famoso, para interrogatório que vai definir se pode entrar ou se será deportado, tendo que voltar no mesmo dia para o país de origem.

               Como já acontece há algum tempo, os brasileiros recebem um ótimo tratamento. Finalmente, é hora de ir para Manhattan e uma bem organizada fila dá acesso aos muitos táxis. E existe uma tabela fixa: US$ 62 (R$ 272).

Totens da Alfâdega americana

 

Author: João Alberto

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