Especial de Natal: Bruno Albertim exalta a cultura local em sua ceia

Créditos: Divulgação

Apaixonado por cultura e pelo nordeste, o jornalista e antropólogo Bruno Albertim, conta que busca imprimir os detalhes e itens locais em seu cotidiano. Nas festas de fim de ano não seria diferente. Trazendo os hábitos nordestinos e combinando-os com a sensibilidade natalina, Bruno revela que armar a programação da festa é sempre importante. Para ele, sair para dançar com os amigos é uma boa opção para o pós ceia, entretanto, este ano será diferente. “Estou mais reflexivo, querendo estar de fato de perto dos mais íntimos”, revelou. Por isso, um jantar em casa para a família e amigos, após conferir o Baile do Menino Deus, no Marco Zero, foi a escolha para este ano.
Símbolo de destaque nesta época do ano, a ceia de Natal também é de extrema importância para o jornalista. Fugindo dos padrões existentes, Bruno gosta de descolonizar a ceia, saindo das bases europeias e investindo em artigos mais populares. “Em vez de peru, vou fazer um pernil de cabrito assado com alecrim, que gosto de servir com purê de batata doce e gengibre”, conta. Além de ser uma receita que demanda um tempo semelhante ao da preparação do prato tradicional, ele garante que o prato agrada aos seus convidados.

O profissional – que em 2019 lançou um livro sobre Manuel Eudócio, revela está escrevendo mais outras duas obras, e em breve lançando o Nordeste – Identidade Comestível – afirma que outro item que não pode faltar em seu natal são os pastéis de festa. “Pra mim, a mesa pode ser um banquete, mas se não tiver pastelzinho de festa, não é natal”, enfatiza. A receita do século XIX é tradicional em pernambuco e harmoniza a carne com o açúcar, tradição da época.
Na decoração, uma mesa simples combinada com uma louça especial e muitas velas é o suficiente. Albertim acredita que além da beleza, as velas trazem bom presságio e que não existe nada mais importante, em especial nesta época do ano, como desejar o bem do próximo. A troca de presentes também faz parte da programação da família.
Para o ano que está por vim, o antropólogo espera melhorias, em especial no ramo da cultura, sua área de atuação de preferência, que sofre com crise em estruturas importantes, além de dar continuidade aos seus trabalhos que ganham cada vez mais espaço e reconhecimento no mercado.

Author: Marcela Nunes

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