Home office deve ser mantido por 30% das empresas no Brasil

A dinâmica de trabalho por home office, que ganhou força em todo o mundo com o isolamento social de combate ao novo coronavírus, deve ser estendida ou se tornar permanente em parte das empresas. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, conduzida pelo coordenador do MBA em Marketing e Inteligência de Negócios Digitais André Miceli, indicou que 30% das empresas brasileiras devem manter o formato home office após a pandemia.
O movimento ganha força em todo o mundo, apoiado em justificativas como redução de custos, aumento de produtividade, economia de tempo com trânsito e trajeto e diminuição do risco de uma nova onda de contaminação da Covid-19. Gigantes como a Coca-Cola, por exemplo, anunciaram que seus colaboradores serão mantidos em trabalho remoto até o início de 2021 – à exceção das fábricas e engarrafadoras. O Twitter seguirá o mesmo caminho: seu CEO, Jack Dorsay, vai permitir que os funcionários decidam se preferem continuar trabalhando em home office e aumentou em mil dólares o subsídio aos gastos extras que eles podem ser ao instalar as atividades em suas casas.
O Nubank também comemora o sucesso da implementação do trabalho a distância e revelou que seu time continuará a seguir esta dinâmica até o fim deste ano, com equipes no Brasil, na Alemanha, Argentina e no México. Os escritórios do Google e do Facebook, alinhados na mesma estratégia, abrirão as portas de forma facultativa no segundo semestre deste ano, mas encorajam o trabalho remoto de seus colaboradores durante 2020.
