O pai de Marilyn Monroe

Em seu romance de estreia, Lucas Martini dialoga entre ficção e realidade e detalha acontecimentos reais da estrela do cinema

Em agosto de 1962, ela entrava para a história como uma das maiores lendas do cinema americano. 59 anos depois, o mundo ainda lembra de seus cabelos loiros e sorriso largo. O glamour e carisma de Marilyn Monroe não deixam de marcar presença entre novas produções cinematográficas e literárias da arte contemporânea.

Na obra de estreia O pai de Marilyn Monroe, o professor e jovem escritor gaúcho Lucas Martini homenageia a atriz na intensa narrativa. No romance policial repleto de detalhes, baseado em fatos reais da vida da estrela do cinema, Lucas gera uma conexão perfeita entre a realidade da época com a ficção presente no lançamento.

“Tudo o que relatei até agora ocorreu há décadas. Hoje minha visão não é mais a mesma, mas ainda consigo distinguir bem o rosto de Marilyn na minha parede, bem como sua letra, escrita em tinta permanente. Agora mesmo estou olhando para suas feições no quadro. Gosto de pensar que ela me via mesmo como um amigo, ainda que temporário; alguém que se importava com ela, que queria seu bem.”

Marilyn Monroe contrata o detetive particular Clint Harper que recebe a missão de contactar o homem que a atriz afirma ser seu pai. O mesmo é um velho conhecido do investigador, que fica dividido entre a lealdade de seu amigo e honrar o compromisso com a cliente. Caso escolha manter a amizade, Harper perde não apenas o pagamento, mas também a reputação como profissional.

Por outro lado, ao cumprir seu dever como detetive, coloca em risco uma amizade de longa data. Clint também precisa lidar com as repentinas mudanças de humor da atriz, cujas excentricidades podem dificultar seu trabalho, e até mesmo colocar em risco sua missão.

Author: João Alberto

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