Morte de Olivia Podmore retoma atenção sobre saúde mental dos atletas

A ciclista neozelandesa, de 24 anos, foi encontrada morta em sua residência, na segunda-feira (9). Olivia Podmore passou seu último fim de semana com o campeão olímpico de remo Eddy Murray, seu companheiro, e um amigo em Queenstown, ao lado do espetacular lago Hawea. Murray se pronunciou e chamou a atenção para um assunto bastante comentado esse ano: a saúde mental dos atletas. “Fala-se muito sobre a saúde mental dos atletas. Simone Biles e Naomi Osaka colocaram essa questão nos holofotes depois de suas próprias dificuldades pessoais. A luta de Olivia foi a mesma, e agora temos mais um número para a estatística”, criticou o remador.

Todos os indícios apontam para suicídio, embora a polícia neozelandesa não descarte nenhuma possibilidade.⁠ Olivia, que participou da Olimpíada do Rio e não foi selecionada para a de Tóquio, havia publicado uma nota em suas redes sociais poucas horas antes de sua morte. “O esporte é uma saída incrível para muita gente. Uma luta muito gratificante. A sensação quando você ganha não se compara com nenhuma outra. Mas as sensações quando perde, quando não é escolhido nem se classifica, quando se lesiona, quando não cumpre as expectativas da sociedade, como ter uma casa, casar, ter filhos, porque tentou dar tudo por seu esporte, essas sensações também são diferentes”, escreveu.⁠

Author: Marcela Nunes

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