Whindersson Nunes fala sobre luta contra as drogas

Em seu novo livro “Vivendo Como um Guerreiro”, o humorista e influenciador Whindersson Nunes desabafa sobre seus momentos e traumas da pandemia e revela que se afundou em drogas no ano de 2020. “Quando acabou com a Luísa, eu também tive o meu penhasco [referência à música da ex-mulher], era o comecinho da pandemia. Estar sozinho, não sair de casa, me levou a uma viagem que não é uma boa viagem”, disse.
Durante a obra, o comediante reitera que seus vícios não tinham relação com Luísa Sonza, sua ex-esposa, muito pelo contrário: quando a conheceu, estava sob o efeito do uso de drogas. “Eu conheci ela em 2017, no dia que encontrei Luísa, eu estava virado de droga, não estava bem, estava em busca do que eu não sabia. Quando a vi, enxerguei ela meio que brilhando”, contou. Whindersson também chega a agradecer à ex-companheira pelos 4 anos passados juntos, e afirma que, graças à ela, se sente confiante. “Ela me ajudou com a minha autoestima. Eu não me achava um cara interessante […]. Mas o olhar dela fazia com que eu acreditasse que, de fato, eu era interessante, eu era legal. E nisso, ela foi minha professora. E eu sou grato. Até hoje eu tenho uma confiança que ela despertou em mim”, escreveu.
Ainda em seu relato, o humorista fala que chegou a pensar em se internar, mas que não seguiu com a ideia por orientação de seus amigos, que afirmaram que isso seria um prato cheio para mídia. Sem querer dar motivos para comentários, especialmente culpando sua ex-mulher, Whindersson seguiu a luta sozinho. “Sem saber o que fazer na minha cabeça para terminar a viagem, eu tive que terminar do jeito que eu comecei. E, dessa vez, foi muito pior. Não havia mais intervalo entre as drogas. Eu acordava e desacordava para a vida”, disse.
