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Cresce o número de golpes nas redes sociais, saiba como evitar!

Proteger seus dados previamente e ter resguardo jurídico é a melhor opção para evitar dor de cabeça caso venha a se tornar uma vítima. As redes sociais são canais facilitadores em vários aspectos: divulgação, diversão e interação, características que predominam entre usuários do Facebook e do Instagram, por exemplo. No entanto, tamanha facilidade e número de seguidores requer atenção contínua, principalmente sobre o acesso e a segurança. Nos últimos meses, vimos o número de casos de contas hackeadas triplicarem, com isso, diversas dicas ganharam foco especial, visando evitar maiores transtornos. A autentificarão de dois fatores, disponibilizada pelas próprias plataformas digitais, desponta como uma das principais medidas para barrar a invasão dos perfis e, consequentemente, a aplicação de golpes. A advogada Flávia Cavalcanti, que tem expertise nesse campo digital, lembra também da importância da troca de senha. “A recomendação é fazer essa renovação a cada seis meses, assim como orienta o próprio Facebook”, reforça.

“A criação de um endereço eletrônico que seja somente para isso é uma boa estratégia também. Não o bastante, a autenticação de dois fatores é imprescindível, inclusive com a opção de senhas alternativas fixas para facilitar na retomada do perfil em questão”, orienta. Outro ponto de extrema importância pela jurista é o boletim de ocorrência, principalmente para não ser cobrado pelos danos que o hacker pode causar. “Sem o B.O registrado em uma delegacia de crimes cibernéticos, preferencialmente, a vítima pode sofrer processos de danos morais e materiais, bem como ser acusado de estelionato, afinal quem está do outro lado da tela como amigo ou cliente nem sempre desconfia da máfia. O ideal é procurar uma unidade policial especializada sobre Internet para melhor orientação diante do caso. A partir disso, é aberto um inquérito para pesquisar todos os detalhes do golpe e identificar possíveis responsáveis”, enfatiza. 

Em tempo, a doutora destaca que o documento também tem a importância de somar forças com quem teve a conta tomada e aqueles que, por acaso, efetuaram pagamentos através de ofertas falsas. “Com a documentação, podemos ajuizar a ação de indenização contra a rede social hackeada, e até contra a operadora de telefonia a depender de como as redes foram invadidas”, finaliza Flávia. 

Author: Marcela Nunes

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