Polícia conclui inquérito sobre morte de Marília Mendonça e advogado discorda

A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou hoje, em uma coletiva de imprensa, a conclusão do inquérito sobre a queda do avião que vitimou a cantora sertaneja Marília Mendonça e outras quatro pessoas em Caratinha em 2021. Os pilotos foram responsabilizados por homicídio culposo triplamente qualificado.
“À medida em que as provas foram conduzidas, chegamos à conclusão de que houve negligência e imprudência por parte dos pilotos, o que resultou na queda. A aeronave, de fato, colidiu com uma torre que não estava sinalizada. A ausência de sinalização poderia prejudicar a visão dos pilotos, mas não era obrigatória.”, explicou o delegado Ivan Lopes. O caso foi arquivado.
Sérgio Alonso, advogado das famílias do piloto Geraldo Martins de Medeiros e do co-piloto Tarcísio Pessoa Viana, falecidos no acidente, discordou do resultado. “Não interessa para nós. A conclusão é absurda, mas não vou perder tempo com essas conclusões, é um verdadeiro nonsense.”
O delegado explicou que as torres de energia estavam localizadas fora da zona de proteção do aeródromo. As torres foram identificadas como a principal causa do acidente, apesar da aeronave seguir padrões de voo normais, indicando uma mudança de rota.
