Retalhos de José Soares: O Santo e o Rio

Em 04 de outubro de 1501, uma expedição comandada pelo navegador florentino Américo Vespúcio e pelo português André Gonçalves chegava à foz de um enorme rio.

Pelo fato de a data ser dedicada ao santo italiano de Assis, protetor dos humildes e da natureza, os exploradores decidiram denominar aquela imensa corrente de água doce com o nome de “Rio São Francisco”.

Era o batismo do Velho Chico!

Com o passar dos anos, o rio acabou recebendo outras designações espontâneas, tais como:
 “Rio das Borboletas”

– “Rio da Integração Nacional”: por ser navegável em mais de 80% de sua extensão e correr apenas em solo brasileiro, por cinco estados diferentes. 🇧🇷
– “Rio dos Currais”: por causa da criação de gado em suas margens.

– “Nilo Brasileiro”: por banhar áreas inóspitas, de solo estéril, possibilitando a irrigação para a subsistência do povo sertanejo.

 Os índios o chamavam de Opará, que, em tupi, significa “rio-mar”.

Penedo, no atual estado de Alagoas, foi o primeiro núcleo povoador de suas margens.

Em verdade, o Velho Chico é protagonista de muitas vidas e histórias.

Além de fazer parte da memória afetiva de muitos brasileiros, inspira e ainda garante o sustento de milhares de famílias.

Navegar pelo São Francisco é como passear pela história do Brasil.

Viva o Velho Chico! ❤

Author: João Alberto

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