Uma decisão polêmica

Crédito:José Cruz/Agência Brasil

Crédito:José Cruz/Agência Brasil

Não poderia ser mais polêmica a decisão do presidente Michel Temer de autorizar que contigentes das Forças Armadas atuem dentro dos presídios estaduais. Em pronunciamento, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, afirmou que os agentes militares farão “inspeções rotineiras em busca de materiais proibidos” nas instalações prisionais e atuarão em conjunto com as polícias locais, hoje responsáveis pelas vistorias.

Em pronunciamento, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, afirmou que os agentes militares farão “inspeções rotineiras em busca de materiais proibidos” nas instalações prisionais e atuarão em conjunto com as polícias locais, hoje responsáveis pelas vistorias.

Segundo ele, o presidente delegou o controle ao Ministério da Defesa e ressaltou que as ações necessitam de autorização dos governadores, uma vez que as carceragens são estaduais. A ideia é que cada governador solicite formalmente uma intervenção federal. O Ministério da Defesa analisará caso a caso e autorizará ou não dependendo da gravidade do quadro prisional.

A proposta é que as Forças Armadas entrem de surpresa nas carceragens estaduais e realizem operação para resolver situações de descontrole e inspeções para retirar armas, drogas e celulares. O tempo de permanência das Forças Armadas dentro do presídio será determinado pelo chefe da operação em questão, dependendo do grau de urgência.

Muitos especialistas discordam da decisão. O secretário Pedro Eurico, por exemplo, revela que a iniciativa é perigosa, pois falta aos integrantes das Forças Armadas especialização para agir dentros dos presídios. (Com infomrações da UOL)

 

Author: João Alberto

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