PET SOCIAL: Alegria, a cachorrinha vira-lata que conquistou a família de Tatiana Rands

PET SOCIAL: Alegria, a cachorrinha vira-lata que conquistou a família de Tatiana Rands

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Tatiana Rands com sua cachorrinha Alegria - Crédito: Ricardo Fernandes/DP

Tatiana Rands com sua cachorrinha Alegria – Crédito: Ricardo Fernandes/DP

Uma noite que seria apenas de diversão com as amigas mudou a vida da advogada Tatiana Rands com um gesto de amor, carinho e proteção. Em junho de 2016, ela estava no Bar Frontal com duas amigas, quando uma cachorrinha começou a chamar sua atenção. “Ela ficava me seguindo para todos os lugares que eu ia, colocava as patas e deitava a cabecinha no meu colo. Fiquei encantada”. Horas depois, Alegria saiu das ruas do Recife e ganhou um novo lar. A advogada resolveu colocar a cachorrinha no carro e a levou para casa em plena madrugada. Tatiana não esperou o dia amanhecer para contar a novidade à mãe, Patricia Rands. “Eu liguei para o meu irmão no caminho para casa para falar que eu tinha resgatado um cão e assim que cheguei, acordei minha mãe. No primeiro momento que viu, ela levou um susto, falou que era loucura, mas no outro dia já estava adorando a ideia”, conta.

Crédito: Ricardo Fernandes/DP

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Carinhosa, dócil e educada, Alegria adora crianças. Não tem tempo ruim para ela. Está sempre brincando, pedindo carinho e cheia de dengo com a dona. “Ela não sobe em cima dos móveis da casa, não late e nem rosna. Também costuma passear três vezes ao dia”. Tatiana leva a cachorrinha para a casa dos pais, todos os dias, antes de ir ao trabalho. “Ela tem guarda compartilhada com a minha mãe. Deixo de manhã na casa dela e só volto para pegá-la à noite. Alegria ama”.

Crédito: Ricardo Fernandes/DP

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A relação de Tatiana com os animais começou cedo. Aos 9 anos, ela ganhou um Poodle de presente dos pais, Patricia e Mauricio Rands, chamado Floquinho, que deixou a família aos 17 anos em 2014. “Foi uma tristeza muito grande quando ele nos deixou. Floquinho teve câncer, que acabou se espalhando pelo corpo e nós tivemos que sacrificar porque ele estava sofrendo demais com as dores. Foi muito traumático e por isso não pensamos em ter mais cachorro em casa”, conta a advogada.

Crédito: Ricardo Fernandes/DP

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Mas, com Alegria foi diferente. “O fato de perder um cachorro não significa que você vai substituí-lo. No dia em que adotei Alegria, assim que eu cheguei em casa, caiu uma chuva muito forte. Fiquei pensando como seria se ela ainda estivesse morando na rua. Estava tão feliz com a decisão que eu tinha tomado em resgatá-la. No mesmo dia que chegou, Alegria já dormiu no meu quarto e não me largava mais”, explicou.

Crédito: Ricardo Fernandes/DP

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Quando foi adotada, Alegria tinha 9 meses e estava com verme e doença do carrapato. Logo depois, com a imunidade baixa, acabou contraindo Cinomose,  doença canina viral que causa alterações neurológicas, febre e até corrimento nos olhos e nariz do cão. Se o dono não notar nos primeiros sintomas e deixar a doença avançar, pode chegar a um estágio onde é necessário sacrificar o cachorro. O veterinário de Alegria comunicou no início da doença e Tati tomou as devidas providências. “Fiquei desesperada, mas como percebi a doença cedo, ela não teve problemas graves”, conta Tatiana. “Alegria é uma guerreira’, completa. “Eu noto que Alegria tem um trauma de abandono. Ela não consegue ficar sozinha em casa ou muito tempo longe de mim. Se tenho que me ausentar por minutos, quando volto, ela faz a maior festa”.

Crédito: Ricardo Fernandes/DP

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Hoje, tudo gira em torno de Alegria. “Foi a melhor decisão de última hora da minha vida. Ela trouxe muita alegria e fez a família ficar mais unida”, conta cheia de orgulho. O aumento da população de cães de rua é alarmante. A maioria é de cães vira-latas SRD – sem raça definida, além de muitos gatos. Os centros que acolhem os animais das ruas, muitas vezes não têm condições de manter tantos cães, nem instalações apropriadas para eles. Felizmente, existem pessoas que, assim como Tatiana Rands, ficam sensibilizadas e adotam animais abandonados. Ganham com isso grandes companheiros. “A gente se sente mais importante como ser-humano. É uma troca muito boa”, finaliza Tatiana.

Crédito: Ricardo Fernandes/DP

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Quem não puder adotar um animal, pode “apadrinhar” um ou mais cães ou gatos sem dono, procurando uma entidade que abriga animais de rua para contribuir mensalmente para a manutenção dos pets com ração, medicamentos, higiene, atendimento veterinário ou outras necessidades.

Relação de apoio a animais abandonados no Recife:

Efeito animal: http://www.efeitoanimal.com.br/
Arca de Noé – http://arcadenoe-pe.webnode.com
Movimento de Proteção ao Cão – http://www.mpcolina.com.br
Adote Bicho – http://www.adotebicho.com.br/
Cães e Gatos do Recife – http://caesegatosdorecife.blogspot.com
Procure 1 amigo – http://www.procure1amigo.com.br

 

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Author: Thayse Boldrini

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