Claudinha apresentou dois shows em um no Recife
Por Diogo Carvalho / Especial para o Blog João Alberto

Crédito: Luiz Fabiano
“Recife, tô chegando!”. Foi assim que a cantora Claudinha Leitte convocou seu pelotão de fãs com um story no Instagram direto do seu jatinho, a caminho da capital pernambucana no último sábado. O problema é que mesmo vindo a jato, a musa baiana não contava com problemas técnicos que atrasaram sua apresentação em mais de 1h30. O projeto Prainha da Claudinha – mais intimista e acústico – devia contar com luz natural na área externa do Itaipava 14, no Recife Antigo. Mas a loira só foi subir ao palco por volta das 19h, usando ainda óculos escuros. Felizmente, ela percebeu a gafe a tempo e os tirou depois de poucos segundos.

Crédito: Luiz Fabiano
“Houve um problema técnico, mas agora eu só saio daqui amanhã”, desculpou-se a cantora. O atraso, felizmente, não foi o suficiente para tirar o brilho da apresentação de Claudinha (e muito menos para acabar com a energia dos fãs). A escolha do armazém foi certeira para a proposta de dois shows em um: do lado de fora, um repertório mais romântico, que marcou o início da carreira ainda com sucessos do Babado Novo. Amor perfeito, A camisa e o botão, De Janeiro a janeiro e Selva branca foram algumas delas. Um dos momentos mais emocionantes, contudo, foi quando ela entoou os versos de Anunciação (sucesso de Alceu Valença) abraçada à uma bandeira de Pernambuco.
No segundo momento, o espetáculo foi transferido para a área interna e ganhou ares de carnaval fora de época, com hits do quilate de Claudinha bagunceira, Taquitá, Largadinho e o mais recente single, Baldin de gelo. Ao longo de toda a festa, realizada pelo Centro Universitário Unibra, ela não cansava de comentar sua admiração e empatia a Pernambuco.

Crédito: Felipe Souto Maior
Depois de Claudia, foi a vez da forrozeira Solange Almeida assumir o comando da festa. A ex-vocalista do Aviões do Forró apresentou o repertório do primeiro DVD solo, Sentimento de mulher. Entre os sucessos, Dona da porra toda e o Amor venceu. Ela ainda incluiu canções de MCs pernambucanos, como Vai descendo (Troinha) e Revoltada (Dadá Boladão), da drag Pabllo Vittar e do amigo Wesley Safadão.
