Starbucks fecha 8 mil lojas para oferecer treinamento contra o racismo
Crédito: Divulgação/Starbucks
Após receber acusações de racismo, a rede Starbucks fechou 8 mil lojas, na tarde desta terça-feira, para treinar cerca de 175 mil funcionários contra a discriminação racial. O motivo da iniciativa diz respeito ao episódio em que um de seus servidores proibiu dois clientes de irem ao banheiro devido a cor de sua pele, chamando a policia para prende-los mediante a permanência no local. Após a confusão, Kevin Johnson, presidente da marca, declarou estar empenhado para evitar que a situação se repita. “Embora não se limite à Starbucks, estamos comprometidos em sermos parte da solução”, afirmou.
Além do treinamento, a empresa decidiu abrir seus banheiros nos Estados Unidos, permitindo que todos possam ter acesso aos sanitários. “Não queremos nos tornar um banheiro público, mas tomaremos a decisão correta e daremos a chave para as pessoas”, disse o diretor-executivo da Starbucks, Howard Schultz, em um debate no centro de análises Atlantic Council de Washington DC. “Todos são bem-vindos ao Starbucks. Não queremos que ninguém se sinta como se não pudesse ir ao banheiro porque não merece”, concluiu.
