Governos liderados por mulheres são exemplo no combate ao coronavírus
Governos chefiados por mulheres têm sido recorrentemente citados como grandes referências no combate ao coronavírus. Na Alemanha, Angela Merkel apostou na testagem em massa, no aumento de leitos de UTI e na proteção rigorosa dos profissionais de saúde. Na Nova Zelândia, Jacinda Ardern, além da testagem massiva, as fronteiras foram fechadas e o isolamento foi imposto desde o início da pandemia. O resultado das ações de lideranças femininas tem sido exemplar: conseguiram reduzir o número de contaminados com a Covid-19 e o número de vítimas fatais da doença.
Na Alemanha, duramente afetada pelo problema, a comparação com outros países europeus reforça o destaque de Merkel: o país teve cerca de 1,6% de taxa de mortalidade, enquanto a Itália chegou a 12% e a Espanha e o Reino Unido chegaram aos 10%. Nas redes, crescem os elogios também a Tsai Ing-wen, presidente de Taiwan, que determinou a investigação de todos os passageiros oriundos de Wuhan (onde o vírus se disseminou primeiro), antes mesmo das recomendações oficiais da OMS sobre o contágio entre humanos. Na Finlândia, a chefe de Estado Sanna Marin também protagoniza a luta contra o coronavírus: lança mão de comunicados e campanhas nas redes sociais, tendo apoio de influenciadores para conscientizar a população. Já na Islândia, a primeira-ministra Katrín Jakobsdóttir liberou testagem gratuita de pessoas com ou sem sintomas, o que contribui não somente para que os casos sejam devidamente contabilizados, mas cria base de dados que pode auxiliar descobertas e pesquisas internacionais acerca do vírus.
