Giro Blog

Queridinhas das blogueiras, máscaras de tricô passam de mocinhas a vilãs

Queridinhas das blogueiras, máscaras de tricô passam de mocinhas a vilãs

Tendência adotada por influenciadoras digitais nas últimas semanas, as máscaras de tricô passaram de mocinhas a vilãs. Com as tramas do tecido espaçadas e produzidas artesanalmente, prometiam dupla camada de proteção e viraram hit entre famosas como Nicole Bahls, Rafa Kalimann e Fabiana Justus. Esta última, ao ser diagnosticada com Covid-19, foi a primeira a voltar atrás na recomendação do item: “Inventei semana passada de usar as de tricô, que são lindas, super estilosas. Não tô dizendo que não são eficientes, mas tenho usado elas desde a semana passada e agora [que pegou Covid] não sei o quanto ela protege”, declarou a filha de Roberto Justus no Instagram, palco onde as tais máscaras brilhavam até então. Eram conhecidas como “máscaras das blogueiras” ou “máscaras das famosas.”

Na capital pernambucana, a influencer Katy Gangana, também diagnosticada com Covid-19, endossou o alerta: “Quem quiser e puder compartilhar essa informação, muita gente tem usado esse tipo de máscara. Eu cheguei a usar sem saber”, escreveu. No Twitter, o biólogo e influenciador Átila Iamarino se envolveu na polêmica e foi categórico: “Usar máscara decorativa, linda, mas sem barreira física pro vírus, de tecidos como renda ou tricô, é a mesma coisa que usar faixa de Miss como cinto de segurança”, postou, acumulando mais de 40 mil curtidas.

Em tempo, vale lembrar que o uso de máscaras é obrigatório como medida de prevenção contra o novo coronavírus. O item precisa ser posicionado sobre o rosto de forma a cobrir o nariz e a boca, impedindo a passagem de gotículas de saliva de outras pessoas e de partículas virais, devendo ser trocado periodicamente e lavado a cada uso.

Author: Larissa Lins

Compartilhe este post