Cantor Belo é preso após ser acusado de promover aglomeração em show no Complexo da Maré
Na tarde de ontem (17), por volta das 15h30, o cantor Belo chegou a uma delegacia na Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, acompanhado de policiais e da esposa. Belo está sendo investigado por ter feito uma apresentação apesar das proibições devido à pandemia. A polícia também apura invasão à escola onde houve o evento.
Não só o cantor, mas também dois produtores e um traficante estão em fase de investigação pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, pois violaram o código municipal que proibiu as festividades carnavalescas, contribuíram para a disseminação do coronavírus e invadiram a escola para realizar o evento, já que era uma instituição estadual do Parque União e não teve autorização das autoridades de Saúde. Ao todo, os envolvidos responderão por: infração de medida sanitária, crime de epidemia, invasão de prédio público, associação criminosa (o show, segundo a polícia, foi organizado em comum acordo com o tráfico de drogas).
A assessoria de Belo se pronunciou sobre o ocorrido, disparando um texto sobre a prisão. Nele, o cantor se desculpa, porém, atacou o Ministério Público, ao afirmar que ocorreram outras festividades que não resultaram em prisão: “O espanto [sobre a prisão] se dá em razão da prisão ter ocorrido mesmo após parecer contrário do Ministério Público (MP) e também da falta de isonomia quando se trata de apresentações artísticas durante a pandemia da Covid-19, pela qual Belo teve a saúde acometida há três meses e a agenda cancelada integralmente há um ano”.
A polícia segue nas investigações na operação chamada ”É o que eu mereço”. O nome faz referência a uma das músicas do cantor.
