Polícia Civil da Paraíba abre inquérito para investigar fala xenofóbica de Antônia Fontenelle

A Polícia Civil da Paraíba determinou abertura da investigação pelo uso de “expressões aparentemente preconceituosas e xenofóbicas” por parte da apresentadora Antônia Fontenelle, sobre o caso de agressão feita pelo Dj Ivis. O inquérito foi aberto na Delegacia Especializada de Crimes Homofóbicos, Raciais e Étnicos.
Acusado de violência doméstica pela ex companheira, a arquiteta Pâmella Holanda, DJ Ivis foi preso preventivamente em Fortaleza na quarta-feira (14). No Instagram, Fontenelle falava sobre o caso do artista e escreveu: “Esses Paraíbas fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo. Paraíba é força de expressão, quem faz ‘paraibada’, como por exemplo bater em mulher. Esses machos escrotos que ganham uns trocados e acham que podem tudo”. O caso ganhou ainda mais repercussão quando Antônia foi rebatida por Juliette Freire, Chico César e Elba Ramalho.
O delegado responsável pelo caso, Pedro Ivo, comunicou sobre as acusações: “Expressões como ‘paraibada’, como ‘esse Paraíba’, são expressões que aparentemente caracterizam crime previsto no artigo 20 da Lei 7716 de 1989, a chamada Lei do Racismo, que prevê penas para condutas criminosas de intolerância em geral”.
A defesa de Antônia, em contrapartida, alegou que a cliente está sendo vítima de calúnia e teve fala deturpada após manifestar indignação nas redes sociais a respeito da violência doméstica praticada pelo DJ Ivis contra a esposa.
